Ainda bem que as duas filhas da família Coelho tinham personalidades diferentes; Graciele era muito gentil e não era do tipo que agiria impulsivamente.
"Não passa de três costelas quebradas."
Nos olhos de Eliano passou um brilho afiado, perigoso, cruel e até sanguinário.
Mexer com a mulher dele e esperar viver inteiro era algo improvável.
"Noel não é problema, o sequestro de Almira tem provas suficientes, desta vez ele definitivamente não vai escapar. Mas quanto a Nivaldo... as provas de homicídio premeditado talvez ainda sejam insuficientes. Além disso, você provavelmente vai ter que explicar isso novamente para o velho senhor."
Afinal, para o velho senhor, esse tipo de conflito entre descendentes era algo cruel demais para ele enfrentar nesta idade.
Mesmo que Nivaldo tivesse intenções maliciosas, os laços de sangue são difíceis de romper. Esse neto poderia ser abandonado, mas solucionar a situação de Nivaldo de forma definitiva seria algo que o ancião definitivamente não conseguiria fazer.
Eliano escondeu a expressão nos seus olhos e olhou para Almira, que dormia tranquilamente na cama.
Ela respirava calmamente, mas ainda havia uma leve ruga na testa, sinal de que não estava dormindo bem.
"Eu vou cuidar disso."
Eliano concordou, e Bruno naturalmente não tinha mais o que dizer. Vendo que Almira estava bem, ele arrumou suas coisas e, ao sair, lembrou:
"Você deveria tomar um banho primeiro. Quando ela acordar, provavelmente vai querer ficar ainda mais tempo com você. Ah, e essa história... melhor não deixar a Graciele saber."
Eliano levantou a cabeça, transferindo finalmente seu olhar de Almira para Bruno.
Bruno, um tanto desconfortável e culpado, tossiu levemente e rapidamente pegou suas coisas sem olhar para trás e saiu.
"Acordou? Está com fome?"
Eliano, ao ver a menina na porta, ficou surpreso por um momento antes de sorrir gentilmente e estender a mão para afagar o topo de sua cabeça.
Observando-a olhando para ele aturdida, ele perguntou com a voz mais profunda: "O que foi? Teve um pesadelo?"
No segundo seguinte, Almira se jogou nos braços de Eliano, abraçando firmemente sua cintura nua, com uma voz trêmula e queixosa: "Não foi combinado que você ficaria comigo? Quem disse que você poderia ir embora? Você não tem ideia de como fiquei assustada. Eu pensei que estava sonhando, pensei que você não tinha voltado."
Ver ele não foi a primeira coisa ao acordar, ela estava com medo, realmente muito medo.
De repente, ela se sentiu leve, e seus pés foram levantados do chão enquanto Eliano a segurava horizontalmente, caminhando em direção à cama sem esquecer de repreendê-la suavemente: "Quem mandou você não colocar sapatos."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...