Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 563

Na beira da estrada, Almira e Eliano estavam abraçados apertadamente. Almira enlaçou o pescoço de Eliano, enterrando a cabeça em seu pescoço, com a voz embargada por um choro difícil de esconder.

“Você está vivo, que bom! Eu não queria que você morresse. Eliano, você é tão mau, me assustou tanto, sabia?”

Ela não ousava olhar para o fogo atrás de si, nem para qualquer cena que estivesse ocorrendo lá; temia virar-se e se deparar com uma visão horrível, temia encontrar o corpo de Eliano, e mais ainda, temia que a pessoa no seu coração realmente tivesse partido.

A única informação que ela tinha sobre ele vinha de poucas palavras de Noel, e o que ouvia só a deixava mais apavorada.

Um pânico como nunca antes tomou conta dela; chegou a pensar que estava completamente sozinha no mundo.

Os braços de Eliano apertavam firmemente sua cintura, trazendo Almira para perto de seu corpo, permitindo que sentissem a proximidade e o calor um do outro, o que finalmente lhe trouxe um pouco de estabilidade em meio à insegurança.

Com uma voz profunda, que carregava um alívio de ter recuperado o que foi perdido, suas mãos deslizavam do pescoço dela até sua coluna, como se quisesse acalmar a tremura daquela pobre alma em seus braços.

“Eu estou vivo, e você está aqui comigo, como eu poderia me permitir morrer?”

Um sorriso forçado apareceu no rosto de Eliano, que perguntou com preocupação: “Você está ferida? Eles te machucaram?”

Almira, com os olhos inundados de lágrimas, negou com a cabeça, ainda enterrada no pescoço de Eliano, as lágrimas todas absorvidas pela camisa dele.

Ela só queria abraçá-lo, e nunca mais soltar.

“Senhor, a polícia está chegando.”

Dante se aproximou, evitando olhar diretamente, mas não pôde resistir à curiosidade e acabou ouvindo um pouco.

Não podia ser culpado; afinal, o chefe e sua companheira estavam abraçados tão intensamente, e ele acabou vendo, não era?

O sentimento de pena em seu coração se espalhava sem controle, e Eliano não pôde evitar inclinar-se para beijá-la profundamente no topo da cabeça.

O rosto de Almira permanecia escondido em seu peito, imóvel, mas as mãos que agarravam sua camisa estavam tão tensas que os nós dos dedos embranqueceram.

“Almira, querida, está tudo bem agora, vamos para casa.”

“Eliano, eu estou com medo, muito medo.”

A voz baixa da garota veio após um momento de silêncio, e Eliano, sentindo a umidade em seu peito, soube que ela ainda chorava, tornando a dor em seu coração ainda mais intensa.

Sua amada, sempre tão protegida em suas mãos, ninguém além dele poderia fazê-la chorar assim, e mesmo que a causa fosse ele, ele não se perdoaria.

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