Os cobertores e a pessoa sob eles estavam tão frios quanto o ar lá fora, e Eliano, com os braços envolvendo-a, não pôde evitar de apertar um pouco mais.
Os dois permaneceram assim na cama, encolhidos de maneira desordenada, enquanto o silêncio do ar, carregado de um elemento hipnótico, prevalecia.
Parecia que a cena, sob essa postura 'singular', havia se fixado, tornando-se gradualmente harmoniosa e pacífica.
Eles dormiram até a tarde, e Almira acabou tendo um sono muito tranquilo, como se uma nuvem quente e espessa a envolvesse o tempo todo, fazendo-a descansar excepcionalmente bem.
"Quando acordar, mexa-se um pouco, seu peso está me deixando com o braço dormente."
A voz baixa do homem ecoou acima de sua cabeça, um tanto rouca e confusa, mas incrivelmente sedutora.
Obediente, Almira rolou para o lado, e no segundo seguinte, rolou de volta rapidamente, fazendo Eliano reprimir um gemido abafado.
Almira levantou a cabeça, afastando seu cabelo emaranhado, e com seus olhos grandes e brilhantes, olhou fixamente para o homem à sua frente que ainda mantinha o braço como suporte e cobria os olhos, parecendo exausto e incapaz de abri-los.
Ela exclamou surpresa: "Eliano, você voltou!"
"Eliano realmente voltou!"
"Estou sonhando? Você não é um Eliano falso, né? Sua mãe não deu à luz gêmeos, você não está me enganando, está?"
Após as três exclamações, Almira agarrou a cabeça de Eliano, apertando seu rosto com as mãos e disse alegremente: "Você voltou."
Depois deu-lhe um beijo nos lábios e então mergulhou em seus braços.
Eliano, revirado assim consecutivamente, afastou o cansaço da diferença de fuso horário e uma noite sem dormir com um sorriso resignado: "Não se importa com meu mau hálito matinal?"
Almira sussurrou de forma conspiratória: "Agora é tarde."
Ah... seu senso de tempo é algo notável. Então, pela manhã não pode, mas dormir até a tarde já pode?
Quando Almira olhou para cima, realmente se sentiu um tanto atordoada, como se seu corpo realmente não a obedecesse.
Ela tinha planejado ir buscar Eliano no aeroporto, tinha até preparado muitas coisas.
De repente, ela se lembrou daquela roupa, e pensou na casa da família Coelho, Almira inalou profundamente e, em silêncio, tomou o comprimido e bebeu a água.
"Quando cheguei já estava amanhecendo, e você adora ficar na cama, fazer você ir ao aeroporto seria um tormento."
Enquanto falava, ele a ajudou a deitar-se novamente, aconchegando-a bem sob o cobertor e aconselhando: "Tente dormir um pouco mais."
"Você está certo, se ainda estivesse escuro, com certeza eu não conseguiria levantar. Mas por que você não pegou um voo diurno? E você não disse que ainda tinha coisas para resolver lá e que voltaria alguns dias mais tarde?"
Almira sabia bem sobre sua própria situação, Eliano estava falando a verdade, e ela não estava zangada.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...