Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 471

Almira levou Graciele ao hospital e depois correu para a mansão da família Coelho com Vânia.

Graciele olhava ansiosamente pela janela. Almira havia pedido que ela ficasse ali, e embora compreendesse as intenções de sua amiga e soubesse que sua própria presença poderia trazer problemas devido ao seu estado de saúde, permanecer sentada ali era uma verdadeira tortura.

Quando Graciele virou a cabeça, viu Bruno colocar um copo de água à sua frente. Seu jaleco branco estava tão limpo que quase ofuscava a visão.

Bruno, que já era alto, fazia com que Graciele tivesse que olhar para cima enquanto estava sentada no sofá para poder vê-lo.

Seus óculos de armação dourada lhe davam um ar de elegância, e seu cabelo curto estava arrumado de maneira impecável.

Era evidente que ele era um homem de destaque; afinal, no contexto desse renomado hospital nacional, ele era o professor mais jovem e promissor na área de neurocirurgia.

Graciele baixou o olhar e murmurou um “obrigada”.

Bruno pareceu notar sua inquietação e desconforto e tentou confortá-la: “Não se preocupe demais. Você está com a gravidez delicada e precisa pensar em si mesma e no bebê que está esperando.”

“Eu vou fazer algumas visitas agora, mas se você se sentir entediada, pode usar a internet ou chamar uma enfermeira para lhe fazer companhia.”

Ou até mesmo ele, que gostaria muito de ficar ali com ela.

Graciele sorriu levemente, parecendo um pouco mais tranquila: “Obrigada, vou ficar bem aqui esperando a Almira voltar.”

Bruno assentiu, apontando para uma porta atrás da mesa de trabalho: “Tem uma sala de descanso ali dentro. Se você se sentir cansada, pode ir lá repousar um pouco. Se quiser comer alguma coisa, é só me avisar. Aqui só podemos pedir comida por delivery.”

O fato de ele permitir sua estadia já a deixava desconfortável; realmente, não havia necessidade de tamanha atenção para com ela.

“Obrigada, Dr. Ferro. Espero não atrapalhar seu trabalho, não precisa se preocupar tanto comigo.”

Era como se dissesse para ele ir cuidar de suas obrigações sem se preocupar com ela.

“Se não podemos matá-lo, então vamos deixá-lo incapacitado.” Para que essa ameaça nunca mais surgisse.

Almira segurou Vânia, dando uma risada fria: “Já tentamos deixá-lo incapacitado antes, e ele não se levantou de novo?”

Portanto, era impressionante como algumas pragas tinham uma capacidade de sobrevivência tão resiliente.

“Se não podemos matar ou incapacitar, parece que não temos como lidar com ele.”

Vânia, frustrada, batia o pé no chão, indignada com o fato de sua posição na família Carvalho parecer tão inútil. Se houvesse igualdade na distribuição das ações entre homens e mulheres na família, por que ela recebia tão pouco?

Se tivesse mais poder, certamente esmagaria Nivaldo.

Decidida, ela concluiu que, ao voltar, exigiria a mesma quantidade de ações que Nivaldo possuía.

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