"Senhora, por favor, não deixe que nada de mal aconteça a você, nem a você nem ao bebê. Nós todos temos que ficar bem. Se perdermos a casa, nossos pais não vão nos culpar."
A voz embargada de Almira ecoava pela ambulância, enquanto Graciele, debilitada pela perda de sangue, forçava um sorriso em seu rosto.
Mas as mãos das duas irmãs permaneciam firmemente entrelaçadas, e ao ver Almira chorando desconsoladamente, Graciele ainda encontrou forças para consolá-la: "Eu sei, Almira, não chore. Não estou sentindo dor, é só o bebê sendo travesso."
Ela estava apenas no quarto mês de gestação e sabia que não deveria ter se exaltado daquela maneira.
Mas ainda assim... ela não conseguiu se controlar.
Ela não podia se dar ao luxo de chorar à vontade como Almira; sem ninguém para se apoiar, não podia se dar a esse luxo. Como irmã mais velha, como mãe, ela precisava ser forte.
Lágrimas não eram para aqueles que não tinham o direito de chorar. Graciele sabia que, desde que se viu sozinha, esse privilégio lhe foi retirado.
O hospital não ficava longe do local do evento, e quando Graciele foi levada às pressas para a sala de emergência, Almira teve seu braço segurado por uma mão forte.
Ao se virar e ver Bruno Ferro, ela não pôde deixar de ficar surpresa.
"A pessoa que acabaram de levar para dentro é a Graciele!"
Bruno, sem hesitar, falou e Almira assentiu vigorosamente.
Com os olhos vermelhos e voz embargada, disse: "Sim, é minha irmã. Ela..."
Antes que pudesse terminar, Bruno já havia corrido para dentro.
Enquanto Almira estava nervosa, de alguma forma, ela também se sentia um pouco mais tranquila, talvez porque Bruno e Eliano fossem parentes, e assim Bruno também era praticamente um parente dela. Se havia uma conexão, então ele certamente encontraria uma maneira de ajudar sua irmã.
Eliano não atendia ao telefone, e quando finalmente o fez, quem respondeu foi Dante Amorim.
"O presidente ainda está em reunião, há algo que você precisa?"
Ah... então era a irmã da esposa do chefe que estava doente, não havia motivo para preocupação então!
Dante parou por um momento, soltou um suspiro de alívio, e percebendo o tom de tristeza na voz de Almira, provavelmente por preocupação com a irmã, ele se mostrou solidário e até mesmo entrou em contato com o diretor do hospital, enviando alguém para acompanhar a situação, sentindo-se perfeitamente realizado em sua função de assistente.
Almira desligou e, após um breve período de espera, viu Bruno retornar acompanhado por vários médicos.
Ele, um neurocirurgião, entrou lá por alguma razão desconhecida.
"Como está minha irmã?"
"A hemorragia foi controlada, tanto a gestante quanto o bebê estão bem e já foram transferidos para o quarto. A condição do bebê é instável, será necessário repouso nos próximos dias."
O médico responsável terminou de falar, não sem antes lançar um olhar para Bruno.
Você, um renomado especialista, o professor mais jovem e promissor do hospital, preocupado com a possível perda de um bebê que nem é seu. Que nervosismo é esse?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...