No local do leilão, Graciele e Almira permaneceram do lado de fora, entrando lentamente apenas no final.
As irmãs sentaram-se em silêncio na parte de trás, enquanto na frente, além das quatro grandes famílias tradicionais, estava a família Santos da Serra das Araras, junto a vários magnatas do setor comercial.
Essas pessoas estavam ali pelo lucro, atrás dos grandes negócios que o novo aeroporto prometia, mas as irmãs aguardavam por um veredito.
Almira segurava a mão de Graciele firmemente, seja por preocupação ou para se confortar.
Ela desejava que Eliano ganhasse o terreno, mas ao mesmo tempo, temia que isso acontecesse.
Ela tinha visto os planos do Grupo Carvalho e a ideia de ver Eliano demolindo a casa de sua família era algo que Almira não queria, não podia aceitar e até achava que poderia acabar ressentindo e odiando-o por isso.
Mesmo assim, ela sabia que sua vontade não tinha mais importância.
Ao lado de Eliano, estava Nivaldo Carvalho, que tinha saído do hospital à força. Mesmo agora sentado em uma cadeira de rodas, mesmo sendo motivo de piada entre os empresários, ele não podia simplesmente assistir seu bem cair nas mãos de Eliano.
Gustavo também estava lá, com uma expressão séria e compenetrada, um raro momento de estar envolvido em assuntos sérios.
A divisão na família Carvalho, com máscaras de cordialidade escondendo conflitos internos, era conhecida por toda a cidade. E todos queriam ver o desfecho dessa disputa por um simples pedaço de terra.
Após algumas rodadas de leilões de itens menores para aquecer o ambiente, finalmente chegou a vez de leiloar os terrenos que aumentariam ainda mais o interesse.
Almira e Graciele se apertaram juntas, observando os placares subindo e ouvindo os lances que aumentavam cada vez mais.
O lance final parou em 800 milhões e foi oficialmente aceito.
A voz empolgada do leiloeiro ecoou, anunciando que Samuel Carvalho, do Grupo Carvalho, arrematou por 800 milhões o terreno planejado para o novo aeroporto nas Vilas da Montanha, onde se localizava a casa da família Coelho.
Nivaldo ficou atônito, não era o Grupo Carvalho, nem Eliano; o terreno, no fim, acabou nas mãos de outra pessoa.
Almira ajudou Graciele a se levantar, e as duas caminharam para fora, atrás de todos os demais. Diferente de Eliano e dos outros, elas eram apenas espectadoras, enquanto os outros eram os protagonistas.
Havia corredores exclusivos para aqueles importantes, e Almira fez questão de evitar Eliano desde o começo.
"Irmã, o que aconteceu com você?"
Graciele mal havia dado alguns passos quando perdeu toda a cor do rosto, ficando pálida a ponto de assustar.
Almira ficou simplesmente aterrorizada, incrédula ao ver o sangue vermelho pingando da saia de Graciele, entre suas pernas.
Ela instantaneamente teve seus olhos embaçados pelas lágrimas diante da visão do sangue, tremendo inteira: "Senhorita, por favor, não me assuste, alguém ajude, chamem uma ambulância."
As pessoas no local não haviam dispersado, e a ambulância chegou rapidamente. Almira sentou-se dentro da ambulância, observando Graciele sofrer, enquanto as lágrimas caíam sem controle.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...