Almira sentiu-se constrangida sob o olhar de Graciele e, tocando o rosto com timidez, murmurou com voz baixa: “O que foi, irmã?”
Ela tinha feito algo errado? Ou será que tinha algo em seu rosto?
Não poderia ser uma marca de beijo aparecendo!
Com o coração acelerado, Almira apressou-se em verificar suas roupas, assegurando-se de que não havia nada à mostra, e então, respirou aliviada.
Graciele, vendo sua aparência nervosa e culpada, começou a rir levemente: “Por que você acordou tão tarde? Eu queria que você me acompanhasse no café da manhã.”
Graciele não a confrontou nem inquiriu detalhadamente sobre seus assuntos, afinal, eram questões particulares entre o casal, e tudo que ela precisava saber era que sua irmã estava vivendo bem.
Ao ouvir Graciele dizer isso, Almira finalmente relaxou e apressou-se em dizer: “Irmã, você deve estar com fome, me desculpe por esquecer de acompanhar você no café da manhã. Será que a diarista não veio preparar a comida?”
Almira sabia que Eliano havia contratado uma diarista, mas não esperava que Graciele ainda não tivesse tomado café da manhã naquela hora.
“Ela veio, sim, e já preparou tudo, não se preocupe. Eu só queria esperar por você para comermos juntas. É mais gostoso quando duas pessoas se sentam juntas para fazer uma refeição.”
Vivendo sozinha há tanto tempo, ela às vezes se sentia entediada.
Afinal, era só ela em seu quintal, e tudo tinha que ser feito por suas próprias mãos, até conversar era com Belinho e Zeco, seus dois cachorros.
Embora às vezes conversasse com vizinhos, ela ainda estava sozinha.
Graciele pensava assim, mas estava ainda mais ansiosa para que o bebê em seu ventre nascesse, para poder lhe fazer companhia.
Almira já era adulta, ela deveria ter sua própria vida, enquanto Graciele também tinha a sua para viver.
Mesmo sendo irmãs, não se deveria interferir demais.
“Irmã, espere um momento, vou lavar o rosto e desço para tomarmos café juntas.”
Graciele acenou com a cabeça: “Eu te espero lá embaixo.”
Quando Graciele a mencionou, ela se sentiu um pouco envergonhada.
“Você está linda, minha irmã é bonita e adorável, até comendo é adorável, não é à toa que seu cunhado gosta tanto de você.”
Por algum motivo, Almira achou ainda mais estranho ouvir Graciele chamando-o de cunhado do que ‘Sr. Carvalho’.
“Irmã, você está zombando de mim?”
“Estou feliz por você.”
“Feliz?”
Almira ficou surpresa, olhando nos olhos de Graciele por um momento, como se de repente lembrasse de algo, e então, com o rosto corado, disse: “Irmã, você entendeu errado, ontem à noite nós não fizemos nada, eu, eu o empurrei.”
Almira parecia uma criança admitindo um erro, baixando a cabeça e segurando firmemente o copo de leite em suas mãos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...