Almira segurava uma pequena bandeira vermelha da vitória, enquanto ela e Eliano, sentados no teleférico, partiam majestosamente sob os olhares de admiração do público.
Apesar de não ter passado por grandes dificuldades, passar um dia e uma noite rolando pela floresta certamente não foi uma experiência agradável.
Conforme as regras, o local deveria isentar a taxa de entrada dos vencedores e ainda lhes conceder uma medalha de vitória exclusiva. No entanto, apesar de terem recebido a medalha, o responsável pelo local se recusou a cumprir essa parte do acordo.
"Vocês causaram danos, precisam pagar por isso!"
Por fim, Eliano, que não era de se incomodar com despesas, pagou a indenização, e só então o responsável os deixou partir. Antes de partirem, o responsável disse, com uma expressão de dificuldade: "Com as habilidades de vocês dois, nosso recinto realmente acaba sendo um obstáculo para vocês."
O que ele queria dizer era, por favor, não voltem mais!
Sentada no carro a caminho de casa, Almira mantinha uma expressão preocupada, até que, depois de um longo momento, virou-se para Eliano, que dirigia, e disse seriamente: "Eu realmente não vi essa regra."
Na verdade, ela nem tinha se dado ao trabalho de ler as regras. Nas competições de simulação de campo de batalha de alto nível em que participara anteriormente, contanto que saíssem vitoriosos sem ferir os reféns, era permitido atacar os inimigos de qualquer forma.
Ela não esperava que os funcionários do local fossem tão restritivos. Agora, ela sentia um aperto no coração cada vez que pensava no dinheiro da indenização que Eliano havia pago.
Com a aparência de quem havia passado por maus bocados, obviamente não podiam retornar diretamente para a família Carvalho.
Almira pensou que Eliano a levaria a um hotel para tomar um banho primeiro, mas, para sua surpresa, ele a levou a um luxuoso condomínio no centro da cidade. Eles estavam a apenas uma rua de distância do Grupo Carvalho, a uma caminhada de vinte minutos.
Tão perto e em uma área tão luxuosa, não era preciso muito para saber que era um lugar caro. O condomínio tinha instalações de primeira classe, e Almira, seguindo Eliano em silêncio até entrarem no lobby do prédio, não pôde deixar de perguntar: "Para onde estamos indo, não vamos para casa?"
Repetindo-a em sua mente, percebeu que não era nem sua data de aniversário, nem a de Eliano, nem a de Vânia, mas ainda assim lhe parecia familiar.
"Essa senha é..."
"Nosso aniversário de casamento." Temendo que não tivesse sido claro o suficiente, Eliano abriu a porta e, virando-se para ela, acrescentou: "Nosso."
De repente, as bochechas de Almira esquentaram, e esse ato de carinho a pegou desprevenida. Além de nervosa, ela se sentia mais nervosa ainda. Eliano era mesmo peculiar, eles haviam se casado enquanto ele estava inconsciente, como ele poderia lembrar de seu aniversário de casamento?
E, embora aquele dia não lhe parecesse tão especial a ponto de ser comemorado, ela não pôde evitar que bolhas rosas de felicidade borbulhassem em seu coração, sentindo-se emocionada, com o coração acelerado, e um pouco eufórica.
Como uma jovem apaixonada, ela não pôde evitar corar, baixar a cabeça e seguir timidamente Eliano para dentro do apartamento. Ela nunca duvidou das intenções de Eliano para com ela, e em seu coração, já começava a depender profundamente dele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...