Camille sentiu um perigo iminente ao observar com os olhos semi-cerrados a face jovem e radiante de Almira, sentindo pela primeira vez uma profunda sensação de crise.
Contrariamente às preocupações e atitude dominante de Camille, Almira parecia não notar, mantendo um sorriso no rosto: “O gerente cometeu um engano, não fui eu quem mandou alguém ferir o Sr. Carvalho.”
A verdade é que ela não tinha mandado ninguém; ela mesma tinha agido.
Parecia que Camille já sabia que ela não admitiria tão facilmente e não seguiu adiante com isso.
“Nivaldo estava se comportando de maneira imprópria, tentando se aproveitar de você; ele mereceu ser agredido.”
Almira arqueou uma sobrancelha, surpresa por Camille, mesmo furiosa, ainda encontrar espaço para defendê-la. Que compreensiva!
“Mas, por mais que ele merecesse, não é sua posição, uma simples assistente, agir dessa forma. Você sabe que por sua causa, ele está agora no hospital, causando tantos transtornos para o Grupo Carvalho?”
“O que o gerente está falando? O Sr. Carvalho não estava em viagem de negócios no exterior? Além disso, eu realmente não mandei ninguém agredi-lo, estou falando a verdade.”
Camille, naquele momento, não estava disposta a ouvir qualquer verdade.
Ela apenas esfriou o olhar e, com um sorriso sarcástico, disse: “Você pensa que fingindo ignorância tudo ficará bem? A família Carvalho não é algo que uma garota como você possa ofender. Mesmo que hoje não a leve para a delegacia, eu vou fazer com que você não consiga ficar na capital.”
Levar para a delegacia, claro, estava fora de questão, pois Camille não tinha provas, e Nivaldo mal conseguia falar. Mesmo que pudesse, ele se recusava a dizer qualquer coisa.
Se não fosse por ter ouvido as reclamações de Carla no hospital hoje, ela nem saberia quão capaz sua pequena assistente era.
Camille não conseguia entender por que Carla estava tão irritada, parecia que ela foi reclamar com o velho Lu sobre Nivaldo ter sido agredido, e Sandro simplesmente ignorou, até expulsou Carla.
Deitada fora da sala, embora não tivesse ouvido tudo, ela sabia quem era a principal culpada.
Além do som do vento, uma voz calma e indiferente soou: “Ela não tem o direito de saber, mas eu tenho esse privilégio, gerente?”
A voz era moderada, batendo na superfície do mármore com um ritmo constante.
Essa voz era demasiado familiar para Almira, tanto que ao ouvi-la, seu coração pulou de alegria e excitação.
Ao ver Eliano, cercado por pessoas, caminhando lentamente desde o fundo do terraço, o sorriso nos lábios de Almira cresceu ainda mais.
Ele chegou na hora certa!
Dante, que seguia o presidente para inspecionar os dispositivos de segurança, de repente sentiu que a maneira como seu presidente apareceu era extremamente dominante, especialmente com aquela frase que soou como uma clara intenção de proteger sua esposa sob o pretexto de uma ação oficial.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...