"Então quer dizer que a culpa ainda é minha?"
Eliano soltou uma risada abafada. Após o expediente, ele só queria ver como estava sua esposa. Se ela estivesse realmente fazendo hora extra, ele teria visto aquilo antes?
"Não é totalmente sua culpa, eu também errei. Afinal, todos nós somos humanos e, às vezes, não conseguimos evitar cometer erros. Que tal se nós simplesmente esquecermos isso?"
Ela não o culpava por espiá-la no escritório, e ele também não poderia culpá-la pelo 'incidente' com Mário.
O pequeno plano de Almira funcionou perfeitamente, a ponto de Eliano se sentir um pouco inferior. Antes mesmo dele dizer algo, Almira já havia saltado alegremente em sua direção, dizendo com um sorriso: "Já está tão tarde, com certeza nossa família está nos esperando ansiosamente. Que tal irmos para casa juntos?"
Ah, ela realmente sabia como aproveitar a situação!
Eliano, no fundo, não tinha intenção de dificultar as coisas para ela. Vendo-a tão dócil e tentando agradá-lo, ele não conseguiu sentir raiva.
Além disso, ele, um homem de trinta anos, sentir ciúmes dela, uma jovem, soava até engraçado.
"Sua mãe ligou há pouco, pedindo para você voltar para casa assim que terminasse. Ela fez o seu prato favorito, peixe cozido."
Eliano achou a expressão "assim que terminasse" um pouco estranha, mas Almira não se importou e rapidamente concordou, abraçando-o pelo braço e sorrindo: "Então, eu já terminei. Vamos para casa."
Ela tentou levar Eliano embora, mas então lembrou que ele ainda não podia caminhar. Correu até a janela e trouxe a cadeira de rodas até ele, começando a tagarelar novamente.
"Bruno Ferro realmente me faz duvidar de suas habilidades médicas. Talvez devêssemos considerar buscar tratamento no exterior, seria uma boa oportunidade para eu te mostrar as belas paisagens e o encanto dos lugares."
"Você quer me levar para tratar ou para fazer turismo?"
Era raro ter tantas pessoas em casa, e o sorriso de Sílvia Pinto também era mais frequente.
Ela começou a entender por que pressionava Almira a ter um filho em breve. Não era por causa da continuidade da linhagem da família Carvalho ou da necessidade de passar o legado adiante.
Era simplesmente porque a casa estava normalmente tão quieta, a ponto de ela pensar que ficaria sozinha.
As crianças crescidas não gostavam mais de ficar ao seu redor, ela tinha que dar espaço para eles. Mas são os filhos que realmente trazem esperança para toda a casa.
Duas sombras de carros, uma vermelha e uma preta, apareceram no pátio. Sílvia sorriu, mas instruiu a cozinha a preparar um remédio. Graciele Coelho sabia o que estava sendo preparado e, apesar de hesitar, acabou não dizendo nada para impedir.
Se a família Carvalho e Eliano realmente pudessem cuidar melhor de Almira do que ela mesma, a maneira de fazer Almira ficar definitivamente com a família Carvalho seria fazê-la e Eliano terem um filho o quanto antes.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...