Graciele achou-se ridícula, refletindo sobre como a herdeira do Grupo Coelho, outrora glorificada em toda a cidade capital, havia se reduzido a tal estado lamentável.
"Mana, comprar de volta a família Coelho não me faz sentir humilhada, além do mais, a família Carvalho tem sido muito boa comigo, ninguém me fez sentir menosprezada."
Almira exibiu um sorriso doce, animada com a perspectiva de rever o grande quintal onde viveu por vinte anos, e com a possibilidade de proporcionar paz aos seus pais, agora em descanso eterno. Ela realmente teve uma boa vida na família Carvalho. Exceto pelas ocasionais provocações de Eliano, ela não experimentou desconforto algum.
"Sua tolinha, sua maior qualidade desde pequena é ser despreocupada!"
"Isso se chama otimismo e alegria, uma virtude milenar da nossa cultura, mana. Você deveria saber, em vez de chamar sua própria irmã de tola."
"Mana, você vem ou não passar o Ano Novo comigo? Vai, estou com saudades."
Almira agarrou-se a Graciele, implorando com uma expressão alegre como a de um passarinho. Vendo-a assim, Graciele não pôde evitar sorrir também. Ir com ela para a família Carvalho para o Ano Novo não era uma má ideia; ela deveria mesmo ver como Eliano estava após acordar.
Esse homem, conhecido em toda a cidade capital como um imperador implacável, era dito ser cruel e desapiedado, até mesmo com seus próprios parentes. Graciele preocupava-se com o quão doloroso poderia ser para sua irmã, de apenas vinte anos, viver sob o mesmo teto que ele.
No leste da propriedade da família Carvalho
Sílvia, que inicialmente pretendia apenas repreender e ir embora, voltou ao escutar o longo desabafo da filha.
"Está maluca? Eu te chamo de 'Três', nunca disse 'Pequena Três'. Você não faz nada que preste, te mandei estudar no exterior e você conseguiu estragar até isso. Não peço que seja como as damas de outras famílias nobres, mas, pelo menos, traga um diploma universitário para casa, pode? Com vinte e cinco anos e ainda sem graduação, você não se sente envergonhada?"
Com Almira ausente, Sílvia normalmente poupava Vânia de humilhações, mas naquele dia, sem Almira por perto, a situação de Vânia foi exposta sem reservas. Vânia sentiu-se desesperada, aos vinte e cinco anos, ainda na universidade como Almira, aos vinte. E o pior, Eliano fazia questão de comunicar às universidades que ela precisava obter créditos suficientes para se formar.
Meu Deus, só Ele sabe como Eliano escolheu as disciplinas mais difíceis de toda a universidade, fazendo-a quase arrancar os cabelos para conseguir os créditos necessários! Enquanto mãe e filha discutiam, Almira chegou em casa, e Vânia, como um peixe fora d'água que finalmente encontra água, correu para Almira. Sua salvadora, sua fada, que a tirasse desse mar de amarguras maternas!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...