Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 211

Eliano observava a mulher à sua frente, com os cabelos desalinhados e o rosto marcado pela maquiagem borrada, seus olhos vermelhos fixos nele.

Parecia uma fera pronta para devorá-lo, mas, estranhamente, ele a achava adorável naquele estado.

Com um leve sorriso no canto dos lábios, ele a tranquilizou com voz suave: "Minha mãe só estava falando, não se pode calcular essas coisas com tempo."

E se depois de nove meses nada acontecer?

Apesar da atitude de Eliano suavizar um pouco o humor de Almira, ela ainda se sentia irritada por dentro: "Mas ela me faz tomar aqueles remédios todos os dias, não é algo dito ao acaso. Mesmo que eu beba todos esses remédios, ainda assim, não posso ter um bebê!"

Isso não era uma situação difícil?

Por que todas as sogras gostam de complicar a vida das noras? Não seria melhor se sogra e nora se dessem bem? Por que insistir que a nora faça isso ou aquilo?

E o pior era a pressão para ter filhos. A pressão da sogra para engravidar era mais aterrorizante do que qualquer catástrofe natural, deixando-a desejando fugir de casa devido ao sofrimento.

Eliano olhou para o rosto frustrado dela e sorriu, dizendo: "Você não precisa tomar se não quiser."

"Como assim? É um gesto de carinho dos mais velhos. Ela fez com tanto esforço, entregou nas minhas mãos e ainda me pediu com preocupação... Você teria coragem de não tomar?"

Vendo Almira à sua frente, reclamando mas claramente relutante, Eliano sentiu o carinho nos seus olhos aumentar, e mesmo seu semblante frio se suavizou com facilidade.

Olhando-a de lado, ele provocou: "Você tomou mesmo todos aqueles remédios?"

"Quem, quem quer ter um bebê com você? Como você é sem vergonha."

Eliano arqueou uma sobrancelha, sua expressão séria: "Eu estou discutindo o futuro dos nossos filhos com minha própria esposa, como isso pode ser sem vergonha?"

"Chega, eu não quero ter filhos com você, nossa, quem iria querer?"

Depois de dizer isso, Almira pegou as roupas que tinha jogado na cama e, com o rosto corado, correu para o banheiro.

Eliano resignado, sabia que essa era uma questão que ele mesmo não podia resolver.

Embora Eliano tivesse aconselhado, quando Sílvia trouxe o remédio, Almira ainda fechou os olhos e, determinada, bebeu toda a mistura amarga.

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