Anteriormente, Almira era toda espinhos, como uma rosa de fogo crescendo no topo de uma montanha coberta de neve.
Sedutora e delicada, despertava o desejo de todos, mas estava coberta de espinhos venenosos que impediam qualquer um de se aproximar ou tocá-la.
No entanto, a Almira de agora parecia ter mudado, transformando-se em uma delicada flor de lótus, que, embora não emanasse mais aquela paixão ardente, ainda era capaz de despertar uma profunda compaixão.
Era especialmente verdadeiro no caso de Nivaldo, que, depois de tanto desejar sem poder ter, encontrava-se ainda mais atraído por ela.
O desejo levou-o a agir e, sem conseguir controlar-se, estendeu a mão em direção a ela.
Havia tanto tempo que ele desejava tocar aquele rosto, pensava tanto nela que quase enlouquecia.
Almira, vendo aquela mão se aproximando, exibiu um lampejo de severidade nos olhos no instante antes de ser tocada.
"Nivaldo, o que você está fazendo?!"
Camille, em uma chegada tumultuada, caminhou até eles com seus saltos altos ecoando pelo chão, enquanto seu vestido justo delineava suas curvas.
Uma de suas mãos, com unhas pintadas de vermelho vibrante, agarrou o pulso de Nivaldo e o lançou para longe com força.
Almira, assustada, correu para trás de Camille, dizendo com voz chorosa: "Sra. Camille, eu juro que não estava falando com o Sr. Nivaldo, eu realmente não tinha essa intenção."
Lágrimas brilhantes pendiam dos longos cílios de Almira, tornando-a ainda mais digna de pena e carinho.
Camille lançou um olhar silencioso para ela antes de virar-se para Nivaldo com olhos flamejantes: "Não basta eu estar com você, agora você quer todas as mulheres do departamento de design?"
"Vou deixar bem claro, Nivaldo, eu, Camille, posso estar com você, mas não estou desesperada. Se você ousar tocar em uma mulher do meu departamento, acabou entre nós."
Almira notou claramente o alívio no rosto de Nivaldo ao partir, com uma fina camada de suor cobrindo sua testa.
Ele gostava tanto de mulheres, então se teria a sorte de desfrutar dessa graça.
Almira esboçou um sorriso frio e sarcástico nos lábios, já se sentindo cansada da situação. Havia muito mais por vir para ele.
"Almira, você não almoçou hoje?"
No trabalho, um colega atraente aproximou-se, um pouco tímido, sua pele branca contrastando com a caixa de comida finamente embalada que segurava em mãos.
Ao ver a confusão no rosto de Almira, apressou-se em explicar com o rosto ruborizado: "Notei que você não foi ao refeitório hoje. Pensei que, sendo nova na empresa, você ainda não estivesse familiarizada com tudo por aqui, então eu..."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa
Não tem final que decepção....nota 0 (zero)...
História prolongada desnecessariamente,,,,acabando com o prazer do leitor e até do próprio autor,lamentável!!!!...
Nossa eu gostaria muito que liberasse os capítulos. A história é boa, mas não postaram nenhum novo capítulo 😢...
Acabou há história será?...
Nunca mais atualizou que triste...
Solta mais capítulo...