Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 167

"Eliano nunca saberia" - disse ela com desdém, embora no fundo sentisse uma pontada de culpa. Se Eliano a visse jantando com outro homem, qual seria a reação dele?

A ideia, que deveria ser preocupante, de certa forma a animava.

"Se você não me levar, eu conto para o Eliano. Por favor, Almira, meu dinheiro acabou este mês. Se você não me ajudar, vou acabar morrendo de fome em seus braços."

Júlia fungou, segurando o braço de Almira sem soltá-la.

"Como assim, seu dinheiro acabou?"

"Minha mãe é tão mão fechada, não somos da família Carvalho para ter dinheiro sobrando. O que ela me dá mal dura o mês, e eu acabei de comprar um vestido. Meu dinheiro evaporou."

Ah, a dura realidade de não nascer em berço de ouro!

Almira compreendia e assentiu: "Ah, então você prefere roupas a comida? Que seja, morra de fome então."

"Você aguentaria ver que estou morrendo de fome?"

Almira guardou suas coisas e se levantou, acenando a cabeça: "Sim."

Ela apenas lateja, e com força.

Júlia, vendo Almira sair, lamentou à mesa: "Almira, essa mulher, tão linda, mas tão fria, o destino me abandonou!"

"Vou trazer um churrasco quando eu voltar!"

A voz de Almira ecoou da porta e, instantaneamente, Júlia se levantou, com os olhos brilhando ao encarar a silhueta que se afastava, vibrante: "No mundo, somente Almira é generosa, um tesouro como Almira é raro, com ela, eu nunca passarei fome!"

Mário tinha uma beleza delicada, seu rosto era frio enquanto calado, mas ao falar, Almira podia ver um toque de ingenuidade, como o de um filhote de cachorro, o tipo de namorado que estava na moda.

Pena que ela não podia se dar ao luxo de namorar casualmente.

"À noite, você poderia me ensinar mais alguns movimentos?"

Mário perguntou com os lábios apertados, enquanto Almira devorava tudo o que havia na mesa, concordando facilmente com seu pedido: "Você parece ter começado a praticar artes marciais recentemente, por que de repente se interessou por um esporte tão exigente?"

Ela imaginou que, para alguém como Mário, manter uma pose era suficiente, mas era claro que um jovem atraente também precisava se proteger.

Comendo à sua frente, Mário de repente levantou a cabeça: "Por sua causa!"

Ao ouvir isso, Almira deixou cair o espeto que estava comendo, apressando-se em pegá-lo de volta e limpando com um guardanapo, perguntou baixinho: "Por minha causa?"

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