Mimo Extremo: A História Desenvolvendo a Esposa romance Capítulo 166

Eliano olhou para ela, seus olhos profundos como se não tivessem temperatura, cada palavra mordida pelos cantos de seus lábios, carregando um sopro de raiva mal contida.

A mão paralisada no ar caiu, a falta de toque tornou o vazio desconfortável.

Ele perguntou com leveza, mas com firmeza. Almira não notou a frieza no rosto dele e, mordendo o lábio, disse suavemente: "Nós deveríamos namorar primeiro, antes de qualquer coisa..."

Ela tinha apenas vinte anos, e o ritmo de sua vida já havia sido interrompido.

Sem namorar, ela se casou e se tornou uma mulher casada; ela não podia deixar a última etapa em desordem, ela ainda tinha que namorar!

Eliano riu levemente: "Você quer namorar comigo?"

Ele já tinha ganhado o prêmio e agora ela estava dizendo que ele deveria começar de novo, como se isso fosse contra as regras.

Tendo tomado tantos atalhos na vida, Eliano, agora pronto para assumir seu papel legalmente, pensou que isso era impossível!

Almira, torcendo as pontas dos dedos e baixando a cabeça, disse em voz baixa: "Não é que eu realmente, obrigatoriamente, queira que você namore…"

"Não quer namorar comigo, quer namorar com outro?"

"Ah?"

"Você sabe o que significa ser uma mulher casada?"

"Os outros também não sabem que eu me casei."

Depois de murmurar baixinho, Almira percebeu que o que havia dito não era exatamente apropriado. Ao ver o rosto sombrio de Eliano, ela tossiu e disse rapidamente: "Então não vamos namorar, foi só um comentário".

Almira revirou os olhos e, concentrada em seus desenhos, respondeu em voz baixa: "Você viu alguma coisa no meu rosto?"

Ao ouvir isso, Júlia imediatamente se animou, aproximou-se dela com entusiasmo e disse: "O Mário te convidou para jantar, você deve estar com fome".

Era ela que estava com fome, ou era Júlia?

"Lembro que o Mário disse que era um convite só para mim, por um mês, sem acompanhantes."

Ao ouvir isso, Júlia imediatamente envolveu Almira com os braços, encostou a cabeça em seu ombro e disse: "Querida Almira, Deusa Almira, veja como nós, meros mortais, vivemos em dificuldades. Eu não peço muito, apenas o suficiente para sobreviver. Não preciso de um banquete de frutos do mar ou algo do gênero".

Almira não pôde deixar de revirar os olhos novamente, murmurando: "Menos, não tem nada disso, eu ainda tenho coisas para discutir com Mário hoje."

"O que é tão secreto que eu não posso saber? Você vai se encontrar com outro homem às escondidas de Eliano, não teme que ele desconte em você e tomado sua pequena lebre pela raiva?"

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