Minha visão ainda estava desfocada, tudo à minha frente era uma imensidão cinzenta.
Ele perguntou de novo, com o tom mais firme:
"Onde está a sua bengala?"
"Perdi."
Finalmente recuperei a consciência, girei o pulso. Tentei girar o pulso para me soltar, mas ele não afrouxou a mão.
Sua expressão ainda era sombria:
"Você a perdeu e não pensou em procurar algo? Não disse que aprendeu a ouvir o som dos semáforos? Foi assim que eu te ensinei a atravessar a rua? Você tem noção de que por pouco não..."
Eu franzi a testa, confusa. A raiva dele era quase palpável, e ele nem se importava onde estávamos, chegando ao ponto de começar a me repreender ali mesmo na rua.
Será que foi porque nesta vida eu não segui obedientemente suas ordens, deixando que ele me manipulasse, provocando sua raiva?
Ele baixou a voz e disse, mas a irritação continuava evidente:
"Você está cega e ainda tem a audácia de não atender minhas ligações? Sem mim, você nem saberia como morreu!"
Parecia que ele finalmente percebeu onde estávamos. A Universidade de St. Mary tinha muitas pessoas que ele conhecia, ele não iria perder a compostura aqui.
Estava certa. Ele respirou fundo, tentando controlar a raiva que eu não conseguia entender, e então se aproximou do meu ouvido:
"A casa está pronta, venha comigo. E não te disse para usar máscara ao sair?"
Após dizer isso, seu olhar frio se voltou para o rapaz que estava me filmando secretamente.
O rapaz se assustou, rapidamente guardou o celular, sem ousar continuar filmando.
Ainda assim, Adriel me puxou em sua direção:
"Apague as fotos."
O rapaz se assustou, guardou o celular rapidamente, mas Adriel foi mais rápido. Arrancou o aparelho das mãos dele e começou a apagar as imagens, me soltando só por isso. A força que ele usava para pressionar o celular deixou o rapaz imóvel, claramente intimidado.
Eu não olhei para Adriel, e comecei a caminhar para dentro da universidade.
Mas não tinha andado muito quando ele me agarrou pela cintura e me levantou.
"Quer ir para a estrada e ser atropelada?"
"Me ajude, eu não conheço esse homem, por favor, me salve, chame a polícia!"
Adriel ficou pálido de raiva. Seus olhos fixaram-se na minha mão, que segurava a camisa do segurança.
"Será que eu preciso quebrar seus dedos um por um para você parar de flertar com outros homens na minha frente?"
"Senhor, por favor, chame a polícia!"
A voz do segurança estava tensa e trêmula:
"Senhor, essa moça é estudante da nossa universidade, por favor, solte ela."
Eu sabia, quando Adriel ficava furioso, muitas pessoas ficavam intimidadas por seu autoritarismo.
Por isso a voz do segurança tremia de medo.
Adriel então soltou uma risada fria:
"Quantos estudantes a Universidade de St. Mary têm? Você, um simples segurança, sabe de cara que ela é estudante daqui? Está de olho nela há quanto tempo? Já teve algo com ela?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu príncipe guardião foi exposto hoje?
Atualizaaaa...
Atualiza por favor😕...
Não vai mais atualizar??????...
Atualização¿??...
Parou de atualizar???...
Por favor não pare as atualizações...
Por favor não pare as atualizações...
Não terá mais atualização??...
Mais capítulos por favor 😕...
Última atualização no dia 02 cadê o restante 😭😭...