Meu príncipe guardião foi exposto hoje? romance Capítulo 17

Minha visão ainda estava desfocada, tudo à minha frente era uma imensidão cinzenta.

Ele perguntou de novo, com o tom mais firme:

"Onde está a sua bengala?"

"Perdi."

Finalmente recuperei a consciência, girei o pulso. Tentei girar o pulso para me soltar, mas ele não afrouxou a mão.

Sua expressão ainda era sombria:

"Você a perdeu e não pensou em procurar algo? Não disse que aprendeu a ouvir o som dos semáforos? Foi assim que eu te ensinei a atravessar a rua? Você tem noção de que por pouco não..."

Eu franzi a testa, confusa. A raiva dele era quase palpável, e ele nem se importava onde estávamos, chegando ao ponto de começar a me repreender ali mesmo na rua.

Será que foi porque nesta vida eu não segui obedientemente suas ordens, deixando que ele me manipulasse, provocando sua raiva?

Ele baixou a voz e disse, mas a irritação continuava evidente:

"Você está cega e ainda tem a audácia de não atender minhas ligações? Sem mim, você nem saberia como morreu!"

Parecia que ele finalmente percebeu onde estávamos. A Universidade de St. Mary tinha muitas pessoas que ele conhecia, ele não iria perder a compostura aqui.

Estava certa. Ele respirou fundo, tentando controlar a raiva que eu não conseguia entender, e então se aproximou do meu ouvido:

"A casa está pronta, venha comigo. E não te disse para usar máscara ao sair?"

Após dizer isso, seu olhar frio se voltou para o rapaz que estava me filmando secretamente.

O rapaz se assustou, rapidamente guardou o celular, sem ousar continuar filmando.

Ainda assim, Adriel me puxou em sua direção:

"Apague as fotos."

O rapaz se assustou, guardou o celular rapidamente, mas Adriel foi mais rápido. Arrancou o aparelho das mãos dele e começou a apagar as imagens, me soltando só por isso. A força que ele usava para pressionar o celular deixou o rapaz imóvel, claramente intimidado.

Eu não olhei para Adriel, e comecei a caminhar para dentro da universidade.

Mas não tinha andado muito quando ele me agarrou pela cintura e me levantou.

"Quer ir para a estrada e ser atropelada?"

"Me ajude, eu não conheço esse homem, por favor, me salve, chame a polícia!"

Adriel ficou pálido de raiva. Seus olhos fixaram-se na minha mão, que segurava a camisa do segurança.

"Será que eu preciso quebrar seus dedos um por um para você parar de flertar com outros homens na minha frente?"

"Senhor, por favor, chame a polícia!"

A voz do segurança estava tensa e trêmula:

"Senhor, essa moça é estudante da nossa universidade, por favor, solte ela."

Eu sabia, quando Adriel ficava furioso, muitas pessoas ficavam intimidadas por seu autoritarismo.

Por isso a voz do segurança tremia de medo.

Adriel então soltou uma risada fria:

"Quantos estudantes a Universidade de St. Mary têm? Você, um simples segurança, sabe de cara que ela é estudante daqui? Está de olho nela há quanto tempo? Já teve algo com ela?"

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