Renato disse friamente: "Pode sair agora mesmo, por favor!"
Os olhos de Orlanda estavam vermelhos e suas mãos segurando a bandeja tremiam levemente. O café na xícara derramou e queimou seus dedos. Orlanda sentiu dor, mas se virou e saiu sem fazer barulho.
Mas após dar apenas alguns passos, a voz de Patrick ecoou novamente do escritório:
"Se isso acontecer de novo, nem precisa voltar pra empresa."
Ela já havia pedido demissão.
Mesmo sem esse incidente, assim que encontrassem alguém para substituí-la, ela sairia da empresa imediatamente.
Mas ela sabia que ninguém ali se importava com o que acontecia com ela. Falar não mudaria nada.
Orlanda ficou em silêncio, virou com a bandeja e saiu.
Antes de sair, ela ainda ouviu Celestina consolando Patrick com suavidade:
"Está bem, Patrick, acho que ela não fez de propósito, não fique tão irritado..."
Orlanda jogou o café fora, lavou os dedos queimados sob a torneira e habilmente aplicou pomada da bolsa em seus machucados.
Não se engane, ela é uma excelente cozinheira agora, e faz um café maravilhoso.
Na verdade, antes de se casar com Patrick, ela não sabia fazer quase nada. Não cozinhava, não cuidava de casa, e nem era fã de café.
Mas após o casamento, por Patrick e pelos filhos, ela aprendeu tudo.
O tempo que gastou aprendendo, passando de horrível a perfeito, só ela sabe o quanto foi difícil.
A pomada que carregava era algo típico de mãe: pronta para cuidar de machucados dos filhos.
Desde que Elisa foi com Patrick para País A, ela raramente precisou usar esses medicamentos. Felizmente ainda não haviam expirado.
Os executivos cercavam Celestina, com sorrisos exagerados, tentando agradá-la.
Apenas ouviram ela rir: "Fazer com que vários gerentes me acompanhem numa visita à empresa é realmente uma tarefa árdua."
Celestina, vestida com marcas de luxo, exibia sua postura de herdeira rica em cada gesto.
Seus gestos e seu tom de voz deixavam claro que ela já se via como dona da empresa. Mesmo com cortesia em suas palavras, havia uma distância calculada, tratando os gerentes como se fossem apenas subordinados.
Os gerentes riam de forma submissa:
"Considerando seu relacionamento com o Sr. Costa, é mais do que nossa obrigação. A senhorita está sendo muito modesta!
"Sim, sim."
Enquanto conversavam, eles viram Orlanda e os outros saindo do elevador. Mesmo que eles tivessem automaticamente ficado de cada lado para não bloquear o caminho, os gerentes ainda franziram a testa imediatamente quando os viram: "Que jeito de andar é esse? E se esbarrassem na Srta. Lima, o que faríamos? Vocês não têm noção nenhuma, né?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe calma, Papai diz que te ama!
Gente tá dando nos nervos já, tá que é o uó a indiferença da menina no começo da história, mas o problema é que esse povo não se comunica pra nada, ela não senta com a filha pra dizer as coisas que ouviu a menina dizer, e esse Patrick é um banana, parece que quer manter o casamento e ficar com aquela água de esgoto da Celestina...
Mds se eu soubesse que o capítulo ia ser tão curto eu teria deixado juntar 😭...
Eu tô com abstinência!!! Preciso de maisss...
Cadê a continuação???? Posta logo por favor...
Quanto tempo vai levar pra posta o outro cap , quanto tempo dura para lá de quanto quanto tempo...
Se divorciaram sim gente ele pegaram as coisas do divorcio no capitulo de hoje...
Essa história ta muito boaaaa...
Gente a autora está só a três dias sem atualizar, lembrando que ela tbm tem uma vida fora do site, e que pra ela atualizar a história depende dos gringos atualizando, porque aqui é só tradução....
Gente será que a autora morreu, pq não posta mais nada...
Vamos continuar a história gente, terminar isso, até agora nada de desenrolar esse enredo, acho que a autora se perdeu na história...