- Quem é você e por que está me procurando e disse que seu sobrenome é D'Angelo! - Vitória encarou Eduardo e perguntou com raiva.
Eduardo envolveu os braços e respondeu:
- Eu não menti para você, meu sobrenome é D'Angelo, e meu nome é Eduardo.
- Qual é a sua relação com Ravi...? - Vitória não estava mais com raiva e perguntou a Eduardo.
Ouvindo o tratamento de Vitória para Raviel, Eduardo sentiu que Vitória era muito atrevida e o ridículo apareceu em seus olhos.
Mas Eduardo não mostrou isso em seu rosto e respondeu:
- Sou primo dele.
A decepção no coração de Vitória se dissipou e ela perguntou feliz:
- Para que você me encontra?
Eduardo continuou sorrindo e respondeu:
- Eu vim até você para fazer um acordo com você.
Ao ouvir isso, Vitória se tornou atordoada e seu humor caiu.
Eduardo assentiu e continuou:
- Eu sei que você salvou Ravi e gosta dele, então posso ajudar você a conseguir Ravi, mas você tem que fazer coisas por mim também, isso é um bom negócio, né?
Vitória tinha algumas expectativas quando soube que ele poderia a ajudar a obter Raviel. Ela engoliu a saliva, encarou Eduardo e perguntou:
- O que você disse é verdade?
- Claro, eu não tenho um bom relacionamento com Raviel, então há algumas coisas que não posso fazer pessoalmente, mas você é diferente, você é a salvadora dele, se você fazer por mim, pode realizar o que eu quero, e eu posso deixar você e Ravi ficarem juntos. - Eduardo disse com uma voz convincente.
Vitória pensou em Andreia, aquela mulher deslumbrante, cujo temperamento nobre, posição e vestimenta a deixaram invejosa, e ela queria viver uma vida como Andreia.
Vitória apertou a palma da mão, respirou fundo e acenou com a cabeça em resposta:
- Está bem, eu prometo fazer este acordo com você, vou ajudar você a realizar o que você quer, e você deve me ajudar a realizar o que eu quero.
- Muito bem! - Eduardo estalou os dedos.
Vitória olhou para ele e perguntou:
- O que você quer que eu faça?
- Não se preocupe, eu entrarei em contato com você no futuro, o mais importante agora é que você saia da vila, vá até a cidade encontrar Raviel e diga a ele que deseja trabalhar no Grupo Barisque Royale - respondeu Eduardo.
Vitória assentiu pensativa.
- Este tem o meu número de telefone nele. - Eduardo entregou um cartão de visita com um sorriso.
Vitória o pegou e leu o cartão de visita.
- Se houver alguma coisa, você pode me ligar, mas não pode expor minha identidade. - Eduardo advertiu de uma maneira ligeiramente ameaçadora.
Vitória ouviu o aviso em tom dele e percebeu que Eduardo não era uma boa pessoa e lamentou ter concordado tão rapidamente.
Mas era tarde demais para se arrepender. Se ela dissesse que se arrependeu, Eduardo poderia a machucar.
Então, para Ravi e a vida que ela queria, ela teve que perseverar.
Vitória apertou o cartão de visita com um rosto firme.
Depois de um tempo, Eduardo foi embora.
Quando Eduardo voltou para o carro, Bia perguntou infeliz:
- Você realmente vai usar essa mulher para lidar com Ravi?
Ao ouvir o ciúme na voz de Bia para Vitória, Eduardo riu e disse:
- Claro, eu só a deixei trabalhar na empresa da Ravi, mas é impossível para ela estar com Ravi porque Ravi não gosta dela e, em segundo lugar, ela não merece Ravi, mas podemos a usar para destruir a relação entre Ravi e Andreia.
Ao ouvir isso, Bia sentiu um pouco de alívio.
Vendo isso, Eduardo brincou:
Raviel ficou firme segurando o corrimão e perguntou:
- Qual é o problema?
Kristofer respondeu a sério:
- Desde a última vez que Cláudia foi quase assassinada, tenho investigado personagens suspeitos do hospital. Depois destes dias de investigação, apanhei mais dois, um é enfermeiro e o outro é armazenista de medicamentos.
- Armazenista? - Raviel de repente lembrou que Bia pediu a Kristofer algumas drogas perigosas mais cedo.
- Aquele armazenista roubou o medicamento? - Raviel perguntou com preocupação.
Kristofer assentiu e respondeu:
- Sim, tanto quanto sei, o armazenista não sabia muito sobre medicamentos, por isso trabalhou no depósito por tanto tempo, a fim de descobrir o que aqueles medicamentos faziam, mas antes que ele pudesse, nós o pegamos.
Raviel zombou:
- Parece que Bia é bastante cautelosa. Ela arranjou um armazenista que não entende de medicamentos para evitar levantar suspeitas. Se ela arranjou um que conhecia medicamentos, vocês teriam descoberto que os medicamentos foram roubados e teriam lançado um pesquisa em grande escala.
Afinal, Cláudia tinha acabado de sofrer um acidente naquela época, e a segurança do hospital era muito rígida. Se os medicamentos fossem roubados naquele momento, a pessoa que os roubou já teria sido pega há muito tempo, e talvez Bia também seria pega.
- Sim. - Kristofer assentiu concordando com a análise de Raviel.
Raviel fez mais uma pergunta:
- O armazenista disse que remédio Bia pediu para ele roubar?
Kristofer respondeu:
- Não, o armazenista disse que Bia lhe disse primeiro para conhecer para que eram as drogas e quando o fizesse, Bia lhe diria que drogas roubar.
Raviel perguntou com indiferença:
- O que essa enfermeira faz?
- O trabalho dessa enfermeira é supervisionar todos os seus movimentos e os reportar a Bia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mais do que paquera
Esse final não condiz muito com a estória, parece que está faltando páginas...
E Levi segue de otario na estória, Erika não tem responsabilidade afetiva nem por ela mesma vai ter por Levi?? E pra quer pelo amor essa gravidez nesse relacionamento?? Futura abominação o filho desses dois. Só sinto por Levi, pois parece uma boa pessoa....
Relacionamento muleta não dá certo, uma hora as muletas quebram 🤔...
Que a Erika é uma protagonista sem amor próprio já estava claro no decorrer da estória, mas fico me perguntando qual a intenção da autora com essa gravidez de um psicopata??? Uma Bia no futuro??? Não porquê se nascer com todo o genes do pai, será mil vezes pior que a Bia. Muito sem noção e totalmente desnecessária essa inclusão de gravidez para uma protagonista submissa a relacionamento abusivo. E ainda criou um otario para o felizes para sempre!! Isso é fazer o leitor de palhaço 🤡 🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡🤡...
É muito surreal e depreciativo criar e desenvolver uma protagonista que toma decisões da forma que a Andreia está fazendo, É a mesma coisa de chamar as mulheres de burras e sem noção da realidade...
Já li livros com protagonistas burras, mas igual essa Andreia nunca. Por mais que faça parte do mistério do livro é até uma ofensa às leitoras esse enredo de uma personagem sem noção do perigo para ela e para os filhos se colocando nas mãos de um louco....
Meu Jesus, me desculpe a autora mas a Andréia é muito negligente como mãe. Como deixar duas crianças de menos de 05 anos sozinhas??? E isso está ocorrendo desde o início do livro Ela ainda queria ficar no hospital deixando as crianças com fome Que mãe é essa em!...
O livro parece interessante mas os desencontros está ficando cansativo...