Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 823

No interior de uma van de luxo estendida, o ambiente era de puro luxo.

Beatriz sentou-se e imediatamente percebeu o quão confortável era o veículo. O espaço no meio era amplo, havia até uma bandeja com vinho fino e taças de cristal.

Assim que ela entrou, o homem lhe ofereceu uma taça de vinho.

Beatriz arqueou uma sobrancelha, aceitou a taça, mas antes que pudesse fazer qualquer movimento, Cecil pegou outra taça e brindou com a dela, produzindo um som claro e melodioso.

Com um "clink", a ressonância ecoou.

Pelo gesto, Beatriz tinha certeza de que este homem não era Rodrigo.

Rodrigo não tinha esse tipo de ostentação.

Ela torceu a boca e colocou a taça de volta.

Foi então que Cecil falou: "Beba, e eu te direi quem sou."

O homem tinha um sorriso malicioso no rosto e inclinou-se levemente para frente, com uma postura altiva.

Beatriz, com os olhos semi-fechados, observava-o.

O homem lançou um olhar para a taça de vinho, claramente pressionando-a a beber, "Você não quer saber quem sou?"

O interior do veículo tornou-se subitamente silencioso.

Beatriz e Cecil se encaravam, ambos imponentes.

Depois de um momento, Beatriz finalmente falou: "Eu sei quem você é."

Ao ouvir isso, Cecil ficou ligeiramente surpreso.

Beatriz recostou-se, afastando-se um pouco mais dele, "Alguém que se parece um pouco com Rodrigo só pode ser alguém relacionado por sangue a ele. Fábio e Raul Pereira têm sua semelhança, mas nenhum deles se parece tanto quanto você. Você não acha? Cecil, ou melhor, deveria te chamar de Célio Pereira?"

Cecil era apenas seu nome artístico.

Muitas pessoas no mundo do entretenimento mudam seus nomes, e Cecil soava mais como um nome inglês, conveniente no País A.

No entanto, seu verdadeiro nome era Célio!

Depois que Beatriz usou o Google e descobriu que Cecil e Rodrigo não eram a mesma pessoa, ela enviou uma mensagem para Alcides Pereira pelo Whatsapp, procurando pela genealogia daquela geração, e de fato, encontrou um filho da terceira geração, Célio.

Claro, a genealogia da família Pereira não é algo que seria facilmente acessível a estranhos.

Beatriz ainda não havia se casado com Rodrigo, então ela não era considerada parte da família Pereira.

Portanto, o que Alcides mostrou a ela não era a verdadeira genealogia, mas sim um diagrama de relações familiares que ele mesmo havia preparado especialmente para ela.

Neste contexto, surgiram duas possibilidades para Rodrigo.

Uma era a admiração, como a de Alcides e Fábio, que viam Rodrigo quase como um ídolo. Mas havia outra, a de Raul e Célio, que não se conformavam.

A insatisfação de Raul era uma batalha pelo direito de sucessão da família Pereira.

Já Célio, afastado da linha direta, nem sequer tinha o direito de disputa. Alcides uma vez disse que, depois de crescido, a família tinha planos de fazer Célio trabalhar no Grupo Pereira e até mesmo Rodrigo tinha a intenção de arranjar um bom posto para ele.

Mas Célio tinha seu próprio orgulho e, sem dizer uma palavra, foi para o exterior tentar a carreira de ator.

Um filho da família Pereira não poderia ser ator, pois para uma verdadeira casa nobre, atores são como artistas de rua, o que é desagradável de se ouvir, então Célio adotou o nome Cecil no meio artístico e pediu à sua família que não usasse as conexões da família Pereira!

Os pais de Célio até procuraram Rodrigo, pedindo-lhe que não ajudasse o filho, na esperança de fazer o filho reconsiderar.

Assim, ninguém sabia que Célio era um dos Pereira.

E por isso, Célio via Rodrigo com grande hostilidade.

Beatriz não queria mais falar com um rebelde assim. Célio parecia ter uns vinte e cinco ou vinte e seis anos. Ela se virou para sair do carro.

Mas nesse momento, alguém segurou seu ombro.

Então, a voz de Célio soou ao seu ouvido: "Como assim, cunhada? Já vai embora? Na verdade, eu te chamei aqui para te perguntar, você sabe que no Brasil temos um ditado? Nada é mais delicioso que pastéis, e nada é mais divertido que a cunhada..."