Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 796

Carolina riu: "Então, o mais velho vai começar a chorar, né! Todo mundo diz que criança que chora ganha leite, é uma lógica muito simples. Seu sentimento é normal, não importa se você não é filho biológico do papai, até se fosse, você sentiria ciúmes!"

Marco: "......"

Ele não admitiu: "Não estou com ciúmes."

"Sim, sim, você não está com ciúmes." Carolina riu, erguendo a cabeça para olhá-lo, falando com um tom sério: "Você não precisa se sentir mal, é normal, mas você vai se acostumar. Geralmente, em famílias com dois filhos, o mais velho acaba amando o Raul também. Você vai ver, é só mais uma pessoa que te ama na família."

Marco: "......"

Por que as palavras de Carolina soavam como se ela estivesse consolando uma criança?

Marco abaixou a cabeça, começando a comer.

Carolina o observava: "Ei, consegui te consolar?"

"Conseguiu." Marco pegou um pedaço de carne assada para ela, e Carolina imediatamente fez uma careta: "Eu danço, como posso comer algo tão gorduroso? Você podia ser mais cuidadoso..."

Apesar de dizer isso, ela discretamente molhava o arroz no molho da carne.

Marco: "......"

Quando estava se servindo às escondidas, por que não te vi tão consciente!

O sorriso em seus lábios se aprofundou, e ele então disse: "À noite, vou esclarecer tudo para a Bia. Quanto ao papai, fui eu que peguei pesado, eu entendo o jeito dele, e sei que a Bia é diferente para ele."

Ser biológico ou adotivo, como os sentimentos poderiam ser os mesmos?

No entanto, Carolina falou: "Ser criado por alguém e não ser criado por alguém também faz uma diferença! Você não viu a notícia há um tempo? Quando a criança cresceu, os pais biológicos apareceram, mas a criança se sentia mais próxima dos pais adotivos. Você foi criado pelo papai, e ele também tem muito carinho por você! Com a personalidade da Bia, que não é de fazer charme, papai com certeza acha que ela é muito orgulhosa!"

Marco: "......"

Depois que Carolina terminou de falar, ela riu: "Então, para o papai, você e a Bia são iguais!"

Tudo isso foi dito com o propósito de chegar a essa última frase.

Marco teve um momento de clareza: "Entendi."

Depois de jantarem, Carolina estava pronta para ir embora, e Marco de repente se levantou: "Vou te acompanhar em casa!"

Carolina se surpreendeu: "O que houve?"

Marco sorriu: "Algumas pessoas trabalhando para mim fizeram algo que prejudicou a Bia, como seu irmão, devo me desculpar pessoalmente! Que tal eu cozinhar algo para vocês hoje? Um bife, como você gosta! Jantar bife para emagrecer!"

Marco: "......"

Os dois desceram juntos, preparando-se para ir para casa.

Depois que partiram, Tomas apareceu na porta, ouvindo o que Marco tinha dito sobre "algumas pessoas trabalhando para mim fizeram algo que prejudicou a Bia, como seu irmão, devo me desculpar pessoalmente", ela apertou o punho.

Ela baixou a cabeça, sabendo que tinha deixado Sr. Souza insatisfeito.

E quase arruinou a harmonia da família.

Lembrando que poder estudar era graças ao patrocínio de Miguel, algo que o velho nunca reivindicava para si.

Tomas respirou fundo, sabendo que realmente tinha errado desta vez!

Mas ela não iria se desculpar, pois Sr. Souza tinha assumido a responsabilidade por ela, tudo o que ela podia fazer era não agir por conta própria novamente, nunca mais tentar prejudicar Sra. Beatriz!

-

Marco voltou para casa.

Vendo Miguel no salão tomando sol e esperando ansiosamente pela janela, ele se surpreendeu: "Como voltou tão cedo?"

Marco sorriu: "Bia vai vir, né? Pensei em cozinhar algo."

Marco se lembrou de quando Miguel o ajudava com a lição de casa, e quando ele não conseguia terminar uma tarefa, Miguel repreendia os professores, dizendo que eles passavam lição de casa demais.

E também, quando ele jogava bola, Miguel, embora não brincasse junto, estava sempre sentado por perto, às vezes trabalhando no escritório.

Mas, de vez em quando, ele podia ver Miguel parado na janela, olhando para ele.

Antes, ele achava que o tio era frio, só tinha olhos para o trabalho, mas naquele momento, essas memórias pareciam mudar de perspectiva, permitindo que Marco visse um outro lado verdadeiro.

Ele segurou a mão de Miguel.

Miguel disse: "Marco, vou te perguntar pela última vez, aquela questão da conta, você pensou bem? Você é um garoto sensível e introvertido, sempre tentando me agradar, se sacrificando, agora, eu quero ouvir a verdade!"

Marco sorriu amargamente.

Agora ele entendia, Miguel não havia entregado a conta para Beatriz, ele poderia muito bem ter partilhado as informações dentro dela com Bia, entre as pessoas que ele se importava, ele estava incluído.

Marco se tornou resoluto: "Pai, me desculpe, eu entendi errado. Essa conta, dê para a Bia! É de coração, nem você nem eu estivemos com Bia enquanto ela crescia, o único que podemos dar a ela é isso. Espero que com isso, o caminho dela no futuro possa ser mais suave."

Miguel franziu a testa: "Você tem certeza? Com isso, a família Souza talvez nunca alcance o nível que você deseja."

Miguel sempre soube quem era Marco.

Ele era um homem ambicioso e capaz, a Grupo Souza sob sua liderança prosperou mais do que quando estava nas mãos de Miguel.

Marco queria alcançar uma glória ainda maior, criar um império comercial só seu, por isso se esforçava tanto nos últimos anos.

Com a conta, ele poderia ter sucesso.

Marco sorriu, um sorriso de alívio, de felicidade, mas também de libertação e certeza: "Eu tenho certeza."

Ele estava bem ciente do que estava desistindo.

Mas assim que ele terminou de falar, Beatriz entrou, perguntando hesitante: "Certeza de quê?"

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