Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 795

Depois de desligar o telefone, Marco sentou-se no sofá, olhando distraidamente para o horizonte, mas seu humor estava um tanto sombrio.

Beatriz, depois de ir para a família Pereira, costumava voltar frequentemente para a família Souza para as refeições, mas Miguel nunca o avisava antes. Esta vez, a volta de Beatriz foi marcada por uma gravidade tão expressiva de Miguel que Marco começou a suspeitar que algo poderia ter sido revelado.

Quando Tomas lhe entregou a agenda do dia, ele imediatamente percebeu que havia algo errado.

Ele já tinha dito que não iria mais buscar aquelas informações sobre a conta, mas Tomas ainda assim agendou uma reunião para discutir sobre um certo indivíduo hoje, mostrando que Tomas ainda não tinha desistido.

Marco sabia que seus subordinados jamais perdiam a esperança.

Afinal, a existência daquela conta poderia permitir que eles criassem seu próprio mito da família Souza!

Ele entendia aqueles nove irmãos.

Desde a universidade, eles o seguiam, inclusive fazendo estudos no exterior, tudo para melhor auxiliá-lo ao retornarem. Eles compartilhavam tanto as glórias quanto as derrotas com ele.

Se a influência de Marco na família Souza diminuísse, o tratamento que essas pessoas receberiam lá também cairia, e eles eram extremamente leais a ele.

Especialmente Tomas, embora fosse a única mulher entre eles, era incrivelmente competente. Mesmo tendo dito para não fazer nada, era provável que Tomas já tivesse tomado uma atitude contra Bia.

Ele tinha uma ideia do que ela poderia ter feito.

Tomas não era como Henrique; ela não faria nada drástico como um assassinato, no máximo causaria um pequeno incômodo para Bia.

Para ser honesto, Marco sabia que Tomas deveria ser punida.

Mas ele ainda queria protegê-la.

Afinal, ela o seguia há tantos anos, e mesmo sem méritos, havia o esforço. Além disso, Tomas nunca havia errado antes, e o único erro cometido foi por causa dele...

Marco originalmente queria abafar o caso.

Mas quando Miguel de repente o chamou de volta para um almoço em família, Marco entendeu que a situação era insustentável.

Além do mais, ele precisava dar uma explicação para Bia.

Pensando nisso, Marco respirou fundo.

Ao meio-dia, Carolina apareceu de repente.

Marco olhou para Carolina, um pouco surpreso: "O que você está fazendo aqui?"

Carolina levantou a caixa térmica que carregava: "Vim trazer seu almoço."

Carolina não era uma dona de casa; ela tinha sua própria carreira. Ela gerenciava uma classe de dança na Cidade Imperial, ensinando dança para crianças. Ela deveria estar bastante ocupada hoje.

Marco observou enquanto ela "diligentemente" colocava a comida na mesa. Em um movimento brusco, ela acidentalmente derramou um pouco de sopa e, ao servir a carne assada, claramente foi atraída por ela. Ela lhe lançou um olhar furtivo e, fingindo que ele estava ocupado olhando alguns documentos, ele a viu, pelo canto do olho, pegar secretamente um pedaço de carne e colocá-lo na boca.

Marco: "......"

Carolina perguntou: "Então, o que foi? Me conta!"

Marco estava prestes a falar, mas Carolina fez um gesto para ele parar: "Se for para falar, fale a verdade. Você sempre foi sensível, recluso e carente desde pequeno. Você parece tão alto e poderoso, mas no fundo é muito frágil. Na minha frente, você não tem que se esconder, então pode falar o que quiser, está tudo bem."

Marco ouviu isso e baixou a cabeça para pensar um pouco antes de falar: "O pai tinha uma conta, que é realmente um legado da família Souza em todos os sentidos, com muitas informações financeiras úteis."

Com uma frase simples, Carolina entendeu: "O pai deixou a conta para Bia?"

Marco assentiu e continuou: "As movimentações no preço do ouro parecem informações compartilhadas lá, e foi só ontem à noite que recusei a oferta do pai de dar a conta para Bia, mas Bia já sabia dessas informações três dias atrás."

Carolina assentiu novamente: "Eu entendi, você suspeita que o pai já havia dado a conta para Bia, e escondeu isso de você, e ontem veio te testar?"

Marco assentiu mais uma vez.

Ele hesitou por um momento: "O pai não é de fazer isso, se ele fosse me dar, ele diria, e não faria jogos. Será que ele percebeu o que eu estava pensando?"

Carolina revirou os olhos: "Quem não perceberia? Você sempre tenta parecer calmo e desinteressado, mas o que você mais falta é segurança. E na verdade, você nem se importa tanto com essa conta, o que você realmente quer é a atenção do pai."

Essa afirmação atingiu o ponto mais sensível no coração de Marco.

No entanto, Carolina falou: "Isso é normal. Pense bem, quando há um filho mais velho em casa, ele não quer que os pais dêem atenção ao caçula, porque isso significaria dividir o amor deles."

Marco ficou com uma expressão de quem estava escutando atentamente, de repente sentindo que todas as suas preocupações anteriores não eram tão importantes: "E então?"

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