Inversão de Amor: Conquistar o CEO romance Capítulo 785

Sónia ouvia essas palavras, seus olhos se enchiam de lágrimas, quase chorando.

Ela olhou para avó Pereira: "Senhora..."

avó Pereira caminhava com dificuldade, continuando em direção ao lugar onde morava: "As pessoas nunca estão satisfeitas. Quando ele estava aqui, eu esperava que você fizesse concessões pela empresa, até pensei em arranjar um casamento de conveniência para ele. Ele construiu a empresa passo a passo, tudo por causa do afeto que tinha por mim. Você sabe. O sonho de Rodrigo não era ser um CEO autoritário, ele era, no fundo, uma pessoa romântica. Fui eu, com meu amor, que o prendi aqui... Nestes últimos dias, refleti muito, muitas das coisas que fiz no passado estavam erradas. Se pudesse começar de novo, eu só queria que ele estivesse vivo e feliz... O que adianta expandir a empresa se a pessoa não está mais aqui?"

Acompanhada por um suspiro, ela deixou a mansão onde Rodrigo vivia, caminhando lentamente em direção à sua própria mansão.

Depois de entrar, sentiu-se um pouco ansiosa e ofegante.

Sónia trouxe para ela um Pílula Calmante Z, depois de tomar um, olhou fixamente para o comprimido e finalmente suspirou: "Que seja, o que devo a Rodrigo, pagarei através desta mulher!"

avó Pereira disse isso a si mesma, tomou o medicamento, sentindo-se muito mais confortável no peito, e então conseguiu dormir.

No dia seguinte, avó Pereira acordou subitamente.

Ela abriu os olhos e olhou para Sónia: "Que horas são?"

Sónia olhou para o relógio: "São apenas sete horas."

"A bolsa de valores abre a que horas?"

"Às nove."

avó Pereira suspirou aliviada, levantou-se lentamente e começou a se arrumar, procrastinando até as nove horas. Foi então que olhou para Sónia, que pegou o celular, olhou para ele e seu rosto ficou pálido.

avó Pereira sentiu o coração afundar, e no momento seguinte, ouviu Sónia dizer: "Ontem, o preço do ouro estava 288, hoje está 205..."

avó Pereira franzia a testa.

Quando Rodrigo comprou, estava perto de quatrocentos por grama, agora realmente perdeu metade do valor!

Isso era 2,5 bilhões!

O coração de avó Pereira estava apertado, então o telefone tocou, ela atendeu e ouviu a voz de Sr. Branco: "Senhora, viu o preço do ouro? Meu amigo não mentiu! O futuro do ouro realmente desabou, agora já estamos com um prejuízo de 2,5 bilhões! Se continuar assim, vamos perder 3 bilhões!"

avó Pereira respirou fundo e olhou para Sónia: "O que a Sra. Beatriz está fazendo?"

Sónia hesitou antes de responder: "Eu acabei de ligar para a casa do senhor, o mordomo disse... disse... que a Sra. Beatriz ainda está dormindo, disse para não a acordar a menos que fosse algo muito sério."

avó Pereira: "..."

Ela sentiu que seu coração estava pior, respirou fundo, sentindo-se sufocada, como se o ar não pudesse entrar ou sair, preso no peito.

Depois de desligar o telefone de Sr. Branco, avó Pereira se apoiou na mão de Sónia e se levantou: "Vamos! Vá acordá-la!"

Sónia perguntou: "Para vender o ouro?"

"Não vamos vender." avó Pereira disse calmamente: "Agora, venderíamos com um prejuízo de 2,5 bilhões, esperar mais um pouco seria um prejuízo de 3 bilhões, o ouro nunca vai valer zero, então não há diferença entre 2,5 e 3 bilhões, não vamos deixá-la se envergonhar."

Sónia a apoiava, olhando para a senhora tremendo, perguntou: "Então, o que vamos fazer...?"

"Vamos acordá-la!"

avó Pereira batia com seu bastão no chão: "Mesmo que seja apenas um enfeite, ela precisa mostrar a postura que se espera dela. Que mulher da casa fica dormindo até tarde? Além do mais, como alguém pode dormir 12 horas por dia! Ficar assim na cama todo dia, mais cedo ou mais tarde trará problemas de saúde!"

Sónia assentiu.

Ela realmente já queria dizer isso há tempos, nunca tinha visto alguém tão preguiçoso quanto a Beatriz, que conseguia dormir mais de 12 horas por dia. Com certeza, estava se escondendo no quarto para ficar mexendo no celular!

Quando as duas chegaram à mansão do Rodrigo, a avó Pereira foi até a porta e bateu.

Beatriz, perturbada pelo barulho, acordou extremamente irritada, mas ao ver a senhora idosa, não disse nada.

Beatriz, confusa, olhou para avó Pereira: "O que é isso?"

"Aqui dentro tem trezentos milhões. Se você não quer vender o ouro, então não venda. Se o conselho te der problemas, apenas cubra o rombo com isso."

Depois de falar, avó Pereira virou-se para sair, "Realmente não sei se devo algo a você de uma vida passada! Por que eu deveria pagar pelos seus erros? Também não sei se você teve sorte na vida passada para poder estar com nossa família Rodrigo e ainda ter três filhos com ele…"

Enquanto ouvia o discurso contínuo dela, Beatriz baixou a cabeça.

De repente, ela sorriu.

Na verdade, a velha senhora era até que bastante fofa.

Ela olhou para a carta de crédito em suas mãos, pensando em dar um passo à frente e devolvê-la, mas depois pensou melhor e desistiu.

Melhor não deixar a velha senhora mais irritada, ela não acreditaria nela de qualquer forma.

Afinal, o preço do ouro subiria em dois dias, e então ela poderia mostrar a verdade, certo?

Pensando assim, o mordomo veio relatar: "Sra. Beatriz, Carolina acaba de ligar, perguntando se você já acordou."

Carolina…

Beatriz demorou um segundo para se lembrar que essa Carolina era a esposa de Marco, Carolina. Como a família Souza não tinha uma matriarca, ela se tornou a Carolina diretamente.

Beatriz acenou com a cabeça: "Sim."

Meia hora depois, Carolina chegou, segurando uma carta de crédito e entregando-a a ela: "Isso é da parte do seu irmão mais velho, ele disse, 'O que são quinhentos milhões? Ele cobre até o principal, você só precisa jogar isso na mesa da diretoria! Nossa família Souza certamente não carece de dinheiro!'"

Beatriz: ????

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