Genro Bem-sucedido romance Capítulo 524

Laysla fez beicinho para Vinícius e disse:

- O que há de errado em eu te chamar assim? Será que o que eu disse estava errado? Você é um menino de brinquedo criado pela outra, e vocês dois agiram tão descaradamente no aeroporto, e agora estão negando? Que sem vergonha.

Vinícius olhou para Laysla com cara de frio e disse:

- Quem te disse que eu fui criado? Você calunia os outros sem nenhuma evidência. Foi isso que seu professor lhe ensinou?

- Hmph, então o que aquela jovem beleza faz? Não me diga que ela é sua amiga. Os ricos provavelmente nem se dariam ao trabalho de ser amigo de alguém como você - Laysla disse agressivamente.

- Ela só está encarregada de me pegar no aeroporto e se reportar a mim, você pensa demais - disse Vinícius.

- Tsk... você não sente vergonha de se gabar. Ela dirigiu um carro de luxo no valor de milhões para buscá-lo, que era obviamente uma jovem beleza rica, mas você disse que ela era responsável apenas por buscá-lo e relatar a situação. Será que você é o líder dela? - Laysla o refutou imediatamente.

- Praticamente - respondeu Vinícius. Como o jovem mestre de Mabram, Vinícius podia mesmo ser chamado de líder de Natália.

- Hélia, esse cara é tão sem vergonha que até admite. Se ele é mesmo o líder daquela jovem beleza rica, como poderia alugar uma casa conosco? Acho que ele é apenas um pervertido que gosta de se gabar, é melhor tirá-lo daqui. É uma merda viver com alguém assim - disse Laysla em um acesso de raiva.

Vendo que os dois estavam prestes a brigar, Hélia correu para o meio dos dois e convenceu:

- Laysla, Vinícius é bem legal. Ele provavelmente não aguente o que você acabou de dizer por causa de sua dignidade, que foi realmente doloroso. Dêem um passo para trás, vocês dois. Se Vinícius for expulso, não se sabe qual será o próximo inquilino. Pelo menos não há nada mal com o personagem de Vinícius.

Laysla, ainda com um olhar agressivo para Vinícius, disse:

- Não há nada mal com o personagem dele? Ele me espiou se trocando e era simplesmente um pervertido!

Vinícius não pretendia continuar discutindo com ela e subiu as escadas, ignorando os gritos de Laysla.

Hélia caminhou até Laysla, arrastou-a para o sofá e disse:

- Tudo bem, Laysla. De qualquer forma, Vinícius está alugando do proprietário, e não podemos o despejar. Não fique tão zangado por causa de um pequeno mal-entendido.

- Eu simplesmente não suporto alguém como ele, que descaradamente negou o facto óbvio. Ele não afirmou ser professor visitante da nossa escola? Ouvi dizer que apenas um professor visitante veio à faculdade de história recentemente, e ele terá sua aula na próxima segunda-feira. Vamos dar uma olhada nisso, gravar um vídeo e trazê-lo de volta para questionar essa pessoa sem vergonha. Nessa hora, vou ver como ele vai justificar isso! - Laysla disse com raiva.

Hélia olhou para Laysla impotente, e ao ver que ela não insistia mais em expulsar Vinícius, não disse nada.

Vinícius deu uma breve olhada em seu quarto e descobriu que, embora o layout aqui fosse simples, tinha tudo o que precisava ser usado e era confortável. E havia um banheiro no andar de cima, então ele não precisava dividir o banheiro com as duas meninas do andar de baixo, o que também evitou algum constrangimento.

Após confirmar que não havia nada de errado com o quarto, Vinícius deitou-se diretamente na cama.

Sua principal tarefa na Cidade H era encontrar Zilda.

Em contrapartida, a atitude de Hélia em relação a Vinícius era melhor. Quando apenas elas duas estavam lá, não podiam fazer coisas como trocar lâmpadas e pendurar cortinas. Agora que Vinícius veio, Hélia pediu ajuda a ele.

Vinícius nunca a rejeitou, o que fez Hélia achar que ele era uma pessoa muito legal. Contudo, Laysla sentiu que a gentileza de Vinícius era falsificada, e devia ter pensado que Hélia era ingênua e fácil de enganar, então ajudou a fazer essas coisas com más intenções.

Esta tarde, quando Vinícius voltou à sua residência para pegar as coisas, ouviu um barulho alto vindo do andar de baixo assim que chegou à porta da casa. As risadas de vários homens, misturadas com palavrões, ecoaram no corredor.

Vinícius franziu a testa, sabendo que a porta do andar de baixo não estava fechada. Mas ele não pretendia dizer nada, e estava prestes a abrir a porta e entrar.

Neste momento, ele ouviu a voz de uma menina.

- Me soltem!

A voz era familiar, e Vinícius imediatamente confirmou que era a voz de Hélia.

Ele imediatamente desceu as escadas e viu a porta de uma casa aberta, cheia de fumaça e álcool. Vários homens estavam de topless, segurando os braços de Hélia com sorrisos maliciosos, parecendo querer molestá-la.

Hélia estava nervosa, mas não conseguia se livrar dos homens de jeito nenhum.

- Garotinha, já que você está aqui, venha se divertir com a gente. Você acha que somos barulhentos agora, mas não dirá isso quando você mesma grita mais tarde.

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