Gêmeos Meus romance Capítulo 151

Dempsey ficou distraído por alguns segundos, então de repente desviou o olhar, se aproximou e disse à filha: "Emma, o que você gostaria de comer no piquenique de amanhã? Vou pedir ao tio Ken para preparar para você."

"Quero comer bolo, pão, sorvete..." A menininha já havia esticado o dedo para enumerar seus pedidos.

Claire se levantou, e um leve perfume passou pelo nariz de Dempsey. Seu coração de repente flutuou com isso.

Ele não podia mais ouvir o que sua filha dizia, e sua alma vagava junto com a mulher que caminhava para o segundo andar.

"Papai, você anotou o que eu disse?" Emma já havia dito uma longa lista de itens que desejava. Mas de repente, ela percebeu que seu pai parecia estar em transe. Ela imediatamente fez beicinho e demonstrou insatisfação.

"Você conta para o tio Ken mais tarde. O papai está um pouco cansado. Eu vou subir e tomar um banho de uma vez. Você pode brincar com seu irmão." Dempsey se levantou e subiu a escada.

As duas crianças ficaram muito felizes quando souberam que haveria um piquenique no dia seguinte. Ficaram tão animadas que não paravam de pular, correndo pelo corredor.

No segundo andar, Dempsey estava no quarto que dormia com seu filho. Seu quarto era ao lado do quarto que Claire e sua filha ficavam.

Ele parou na porta do quarto e, de repente, viu que a porta ao lado estava aberta, que normalmente já estava bem fechada. Ele engoliu em seco.

A sensação de beijá-la na sala esta manhã passou por sua mente.

Os lábios dela eram macios e perfumados, como a doçura do mel. Ele ficou viciado nisso assim que a beijou.

Dempsey não sabia se era porque ele estava na seca há tantos anos, mas a sensação que ela causou nele quase o fez perder o controle num instante.

Dempsey também sentiu que havia um fogo extremamente quente queimando em seu peito neste momento. Ele estendeu a mão e queria empurrar a porta, mas ela se abriu de repente.

Claire havia trocado sua roupa de trabalho e estava na frente dele com uma camisa folgada.

A mão de Dempsey, que estava levantada e prestes a empurrar a porta, congelou no ar.

Quando, com seu olhar profundo, ele viu os dois botões ligeiramente abertos no peito da mulher, o fogo em seu coração instantaneamente queimou ainda mais.

Caramba! O que estava acontecendo com ele hoje? Ele até sentiu que aquela mulher tinha um charme encantador.

"O que você está fazendo aqui?" Claire olhou para ele de um jeito estranho, mas perguntou calmamente.

"Eu tenho algo para falar com você." Dempsey não teve escolha e disse em voz baixa.

Embora, no fundo, ele já estivesse ardendo de desejo, ele ainda podia se conter e aparentava estar tranquilo.

"O que foi?" Claire se encostou na parede ao lado e olhou vagamente para ele.

"Acho que estou em desvantagem no caso da Alice. Quero acrescentar mais uma condição." Dempsey ainda estava sendo capaz de pensar em algo com calma, mesmo que, no fundo, estivesse inquieto e nervoso. Ele realmente admirava o autocontrole que tinha.

Os lindos olhos de Claire de repente se arregalaram. Ela olhou para os olhos dele com uma leve raiva. "Você já não disse suas condições hoje de manhã? Por que está querendo fazer mais exigências agora?"

"A respeito deste assunto, sou eu quem tem o direito de decidir, certo?" Dempsey ergueu as sobrancelhas com indiferença.

Claire de repente ficou sem palavras. De fato, embora verbalmente ele prometesse livrar Alice de qualquer castigo, só dependia dele deixá-la sem punição.

"Você pode falar todas as suas condições de uma vez? Não quebre sua promessa. Diz pra mim, que tipo de exigências você quer mais?" Claire estava agora à mercê dos outros. Mais cedo, ela ligou para Gilbert para falar sobre esse assunto e não tinha mais como negociar.

"Eu quero que você seja minha namorada." Dempsey aproveitou para fazer um pedido ousado e fora do comum.

Precisava ser dito que quando ela estava com raiva, inesperadamente surgia uma expressão ainda mais encantadora e adorável em seu rosto.

"Claire, eu também tenho meus próprios problemas. Minha avó me forçou a ir a um encontro às cegas mais de uma vez. Eu não gosto daquelas mulheres, mas ainda assim preciso me encontrar com uma por uma só para agradar a minha avó. Se você puder ser minha namorada, vai aliviar muitos dos meus problemas. Claro, posso te prometer que não vou passar dos limites com você, é só uma encenação." Dempsey tomou uma decisão. Ele planejava fazer com que Claire aos poucos fosse sua namorada, e assim poderia dar uma explicação aos avós.

Claire olhou para o rosto dele por alguns segundos, pensando: 'Esse homem está de brincadeira com a minha cara de novo?'

"Nós podemos assinar um contrato. Todas as cláusulas podem estar descritas nele, então você poderá ficar tranquila." Dempsey sabia com o que ela estava preocupada.

Mas fazia sentido para ela se preocupar, porque ele realmente queria tê-la neste momento.

"Por acaso eu tenho escolha?" Claire curvou os lábios e zombou.

"Não! Venha para o escritório comigo agora mesmo!" Dempsey não esperava que ela concordasse tão rápido, o que o deixou meio surpreso.

Dempsey pensou que ela seria teimosa e recusaria o pedido dele.

Claire não teve escolha a não ser acompanhá-lo até o escritório.

Dempsey ligou o computador e começou a preparar o contrato para ambos.

"Se eu me tornar sua namorada, meu trabalho será afetado?" Claire sentiu que não era sensato concordar com essa condição.

Mas ela não tinha outra escolha. Se ela quisesse ter uma relação clara com a família Tong, ela teria que assinar este contrato com Dempsey.

De qualquer forma, pelo bem das crianças, ela estaria envolvida com ele. Não havia necessidade de ela insistir em nada.

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