Ficar ou correr? romance Capítulo 811

Então, Pedro desligou o telefone.

Pelo seu semblante, percebi que o segurança havia perdido Rebeca, então sugeri: “Calma. A Vila Lavelian não é tão grande. Ela deve ter saído para comprar algo.”

Pedro assentiu e olhou para mim. “Espere aqui. Coma alguma coisa se estiver com fome. Vou procurá-la e volto já.”

Agarrei seu braço e o detive. Ele me olhou, completamente surpreso. Vendo sua reação, sorri suavemente e ofereci: “Vou com você. A Nicole me arrastou por aqui esses dias, e conheço bem esses lugares.”

Ele franziu os lábios e rejeitou: “Coma enquanto a comida ainda está quente.”

“Não há pressa. Posso pedir para aquecerem a comida mais tarde. Vamos procurá-la primeiro.” Com isso, falei com o dono do restaurante e saí.

A Vila Lavelian era pequena, e apenas algumas lojas vendiam sorvetes. Após passar por todas elas, Rebeca não foi encontrada.

Perguntamos aos pedestres para obter alguma informação. Logo, o segurança se aproximou de nós com a cabeça baixa. “Sr. Carvalho, perdi a Sra. Lopes no caminho de volta ao restaurante.”

“Viu alguém suspeito?” Pedro perguntou calmamente.

O segurança balançou a cabeça e respondeu: “Estava seguindo a Sra. Lopes e não vi ninguém suspeito. No entanto, parecia que ela estava tentando me despistar.”

Pedro franziu a testa e o olhou antes de ordenar: “Continue procurando.”

Depois de ouvir o que o segurança disse, soube o que Rebeca estava tentando fazer. Semicerrei os olhos e sorri. “Não precisa. Vamos voltar ao restaurante. A comida já deve ter esfriado.”

Com isso, não esperei sua resposta e voltei ao restaurante. Como esperado, Rebeca já havia retornado e estava sentada à nossa mesa.

Quando ela nos viu entrar no restaurante, uma expressão de surpresa surgiu em seu rosto. Ela olhou para Pedro e perguntou: “Pê, onde vocês foram? Não os vi quando voltei. Achei que tinham ido embora.”

Curvando meus lábios, dei um sorriso frio antes de me sentar e pedir ao dono que trouxesse os pratos.

“Por que desligou o celular?” Descontentamento apareceu no rosto de Pedro ao franzir a testa e questionar a mulher.

Mais uma vez, ela fez a mesma cara de inocente e tirou o telefone da bolsa. Piscando os olhos em confusão, olhou para Pedro e disse: “Meu celular está desligado? Eu não sabia. O que houve?”

Ele franziu os lábios e respondeu indiferentemente: “Nada.”

No entanto, Pedro me impediu de levantar e perguntou: “O que você quer comer? Vamos pegar juntos.”

Semicerrei os olhos e levantei uma sobrancelha para eles. “Juntos?”

Ele assentiu. “Sim, juntos. Você e eu.”

A expressão de Rebeca mudou imediatamente ao se levantar de repente. “Pê, estou cheia, vou voltar ao hotel primeiro.”

O homem a olhou com uma expressão calma e assentiu. “Certo. Tome cuidado no caminho de volta e não fique vagando por aí.”

Rebeca inicialmente pensou que Pedro a impediria de sair, mas para sua decepção, ele não fez isso.

Reprimindo sua raiva, ela pegou a bolsa e saiu do restaurante, nos deixando na mesa.

O homem olhou para mim e sorriu antes de colocar os pratos que eu gostava na minha frente. “Vamos. Termine de comer!”