Ficar ou correr? romance Capítulo 560

Não demorou muito para Fábio voltar ao hospital.

Assumindo como um sinal para sairmos. Como não tinha nada agendado, só pude seguir Pedro até a Corporação Carvalho.

No carro, ele lançava olhares para mim várias vezes. Finalmente, ele falou quando paramos no sinal vermelho. “Você está bem?”

Com uma pequena pausa, respondi: “Não estou me sentindo muito bem, mas não sei como explicar a relação entre minha mãe e eu. É meio triste que tenhamos que ser cuidadosas com a forma como agimos uma com a outra.”

“Você decidiu deixar para lá?” Ele franziu os lábios e perguntou.

Correspondendo ao seu olhar, suspirei. “Que outra escolha eu tenho?”

Ele concordou.

“É por isso que deveríamos ter outro filho juntos. Afinal, você não pode simplesmente renegar sua família.” Então, pausei e continuei: “A vovó ficaria feliz em saber que encontrei meus pais biológicos.”

Assentindo, Pedro segurou minha mão e sorriu. “Sim, ela ficaria.”

Na Corporação Carvalho, Pedro estacionou o carro na entrada e me puxou para o escritório.

Desde que retornei a Nova Itália, tenho estado envolvida em vários rumores.

Isso me torna um rosto familiar por aqui.

Assim, quando entramos juntos no prédio, todos que nos viam cumprimentavam: “Olá, Sr. e Sra. Carvalho.”

Tive que manter o sorriso no rosto até chegarmos ao elevador, onde finalmente suspirei aliviada. “É difícil ser a Sra. Carvalho”, reclamei.

Ele disse: “Você vai se acostumar.”

Dei de ombros. O que mais posso fazer?

Como Pedro precisava correr para uma reunião, Júlio o esperava na frente do elevador com vários documentos nas mãos. Sem querer me deixar esperando, ele disse: “Espere por mim no meu escritório. Se estiver cansada, pode tirar uma soneca. Vou te procurar assim que a reunião terminar, está bem?”

Concordei com a cabeça em resposta e o vi entrar na sala de conferências com Júlio. Estava ficando movimentado lá, já que a grande pausa estava chegando.

“Senhora Machado!” Alguém atrás de mim chamou. Congelei por um momento e me virei para ver um rosto familiar. No entanto, não consegui lembrar o nome da pessoa.

“Olá!” Cumprimentei com um sorriso no rosto.

Vendo o quão educada e distante pareço, a mulher riu. “Senhora Machado, sou a Isabela. Trabalhava para a Corporação Carvalho em Augusta e fui transferida para cá recentemente. Estou no Departamento Financeiro.”

Isso me trouxe uma lembrança. Já a tinha conhecido quando trabalhava em um projeto com o Calebe.

Naturalmente, sorri. “Uau, já faz quase cinco anos desde que nos vimos. Desculpe, não consegui lembrar seu nome por um segundo.”

Enquanto se aproximava de mim, percebi que ela era mais alta que eu em seus saltos altos.

“Senhora Machado, você tem um tempo agora? Gostaria de tomar um chá da tarde comigo?”

Eu nem me dei ao trabalho de considerar sua oferta. Olhando para ela, recusei: “Peço desculpas. Não tenho o hábito de tomar chá da tarde.”

“Sempre se pode cultivar o hábito” comentou ela com as sobrancelhas erguidas.

“Está tudo bem.”

Com isso, me virei e entrei no escritório de Pedro.

Pelo menos a moça soube quando se retirar, porque ela não me seguiu.

Pedro era um bom homem, e isso era algo que eu sabia desde que nos casamos. Ele sempre foi leal à esposa, à família e ao país. Isso era algo pelo qual eu tinha que agradecer a Jorge.

Embora o homem mais velho nunca tenha ensinado especificamente a Pedro como amar os outros, ele mostrou ao mais jovem o que significava amar.

De qualquer forma, eu não era cega o suficiente para deixar de perceber a admiração que Raquel tinha por meu esposo. Todos podiam ver que ela era ambiciosa, e nenhum homem comum poderia controlá-la.

Somente aqueles que fossem mais bem-sucedidos do que ela poderiam chamar sua atenção, assim como Pedro.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?