Ficar ou correr? romance Capítulo 299

“Letti, o que vocês dois estão fazendo? Há muitos empregados entrando e saindo da mansão. Vocês dois... deveriam evitar serem vistos assim. E também deveriam..."

Não sabia o que estava acontecendo. Voltando a mim, levantei a cabeça e olhei em volta. Pedro apareceu do nada. Seu rosto bonito ganhara uma aparência severa e seu olhar carregado de raiva. Olhei para ele e disse com uma voz rouca:

"Você está aqui!"

Ele olhou para mim silenciosamente com seus olhos zangados. Só naquele momento percebi que havia adormecido nos braços de Marcos. Foi por isso que reagiram daquela maneira ao nos encontrarem ali. Ao perceber a raiva de Pedro, me levantei imediatamente. Contudo, por ter passado tanto tempo sentada, senti uma leve tontura e caí de volta no sofá. E sem perceber, caí no colo de Marcos. Ele acordou e colocou seus braços em volta de mim.

"Precisa se cuidar, já que está fraca."

Fiquei paralisada. De repente, fui arrancada dali.

“O Sr. Vasconcelos é uma pessoa amorosa. No entanto, não precisa se preocupar com minha esposa.”

Enquanto falava, ele me abraçou com força e senti sua frieza me cercando.

"Hã?" "Por que está tão nervoso, Sr. de Carvalho? Tem medo de que possa roubar a sua esposa?", Marcos perguntou, se esparramando no sofá.

Era óbvio que Marcos estava tentando provocá-lo. Pedro franziu os lábios estreitando os olhos.

“Sr. Vasconcelos, onde encontra tanta confiança? Por que acha que ela pode gostar de você?"

Marcos ergueu uma sobrancelha, desviou o olhar e olhou para mim com um sorriso.

“Letti, o que acha de mim? Você me odeia?"

Ele parecia ter outras intenções com a sua pergunta. Pedro me apertou com força. Franzi os lábios e permaneci em silêncio, pois toda aquela situação era ridícula.

Notando meu silêncio, Pedro encarou Marcos e disse sarcasticamente:

"Minha esposa é uma pessoa maravilhosa. Contudo, Sr. Vasconcelos, precisa se lembrar que ela é uma mulher casada."

Achei a conversa deles um tanto boba.

Lançando um olhar frio para Marcos, me levou para o quarto que ficava a alguns passos de distância. Assim que fechou a porta do quarto, Pedro me encurralou. Sua mão agarrou firmemente minha cintura enquanto ele abaixava a cabeça e olhava para mim. Pude sentir uma raiva reprimida em sua voz.

Podia ouvir seu coração batendo e meus lábios se curvaram instantaneamente.

"O que vamos comer?"

Ele se afastou ligeiramente de mim, segurou meu rosto em suas mãos e acariciou minha face.

"O que você quer comer?" Por que não sente minha falta?"

Sabia que ele queria me ouvir dizer que eu sentia falta dele, mas por enquanto, não conseguia responder.

"Vamos comer bife."

Ele riu. "Ei, você sente a minha falta?" Ele enterrou a cabeça no meu pescoço. “Ontem à noite, pensei em você o tempo todo no hotel. Só queria te abraçar assim para sempre."

Ele nunca tinha dito coisas tão doces para mim. Não conseguia parar de olhar para seu olhar profundo e cintilante.