Pai e filho desempenharam muito bem os papéis que escolheram.
No entanto, ao fazer o filho assumir o papel de hostilizar os outros, Sérgio claramente não estava preocupado com o futuro de Hélder. Se algo acontecesse com Sérgio no futuro, Hélder já teria ofendido a todos. Resumindo, o mundo só ficaria assistindo à ruína dos Trivettis.Mas enfim, isso é problema deles. Não tem nada a ver comigo.
“Exagero seu, Sr. Trivetti. O único defeito do meu irmão é ser um pouco ansioso. Ele fez isso porque tomou muito café e precisava ir ao banheiro com urgência. Seria rude deixar ambos esperando numa sala vazia, então ele encontrou outro jeito de desabafar”, falei, escondendo minha raiva com um tom amigável.
Embora Marcelo não fosse paciente, ele sabia pensar no quadro geral. Ele jamais teria criado tal conflito se os Trivettis não nos tivessem feito esperar tanto. Minhas palavras deixaram claro que a família Machado não ficaria calada enquanto os outros tentassem se aproveitar de nós.
Sérgio fixou em mim um olhar penetrante por alguns instantes, mas logo o desviou com tranquilidade. Ele manteve um leve sorriso, sem dizer uma palavra.
Hélder, por outro lado, parecia ter recebido ordens e ousou justificar-se:
“A Corporação Trivetti não é um lugar para visitas inesperadas. Encerramos nossa reunião trimestral meia hora antes devido a vocês. Não me diga que está tentando nos acusar de tratá-los mal!”
Parece que minha suspeita estava certa. Os Trivetti estavam terminando de encenar o roteiro deles.
Sendo assim, não havia necessidade de expô-los.
Então, fui direta ao ponto:
“É apenas um detalhe; vamos deixar isso de lado. Estamos aqui hoje para tratar de outros assuntos.”
Enquanto eu falava, Sérgio agia como se nada disso tivesse a ver com ele. Ele pegou sua xícara de chá e começou a saboreá-lo lentamente, nos tratando como se fôssemos insignificantes e não valêssemos a atenção dele.
“Quero entrar no negócio do Pitcoin”, eu disse, elevando o tom de voz enquanto olhava na direção de Sérgio. Ele continuava fingindo ser apenas um espectador, indiferente à situação.
Depois de uma pausa, Sérgio olhou para Marcelo. Então, fingindo ser um mentor bondoso, continuou:
“Marcelo, não é que eu não queira trabalhar com você. É que isso traria muitos problemas. Você sabe da sua posição. Como sobrinho do Sr. Machado, as finanças da sua família estão todas sendo monitoradas pelas autoridades. Embora não tenhamos medo de sermos investigados, isso ainda nos causaria muitos prejuízos. Na verdade, o Pitcoin não é tão lucrativo quanto dizem por aí. Se surgir outra oportunidade no futuro, com certeza reservarei um lugar para você.”
Ele estava basicamente dizendo que não cooperariam com a família Machado.
No entanto, era fácil entender o ponto de vista dele. Afinal, ninguém queria voluntariamente trazer um predador para dentro de casa.
“Você está enganado, Sr. Trivetti”, eu disse, aproveitando a oportunidade para interromper. Elevando a voz deliberadamente, continuei:
“Sou eu quem quer trabalhar com os Trivetti, não o Marcelo.”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Ficar ou correr?
Ainda nada......
Cadê o restante?????? Q demora e descaso com o leitor...
Mais de um mês sem atualização por novos capítulos......
Cadê os novos capítulos???...
Aguardando os próximos capítulos... serão os finais?...
Tentando desbloquear o capítulo usando as moedas e está dando erro....
Procurem o livro se você me ama, é o mesmo que ficar ou correr? Muda somente o nome dos personagens, Procurem no freenovel...
Demorou tanto pra ser publicado e quando volta é somente 2 capítulos por dia! Porque não lança o livro todo logo? Nem q seja pra comprar, aí aguento mais ter que ficar lendo 2 capítulos por dia que só sai depois de meia noite...
Não deveriam ser 5 capítulos por dia?...
Foi tanto tempo sem atualização que tive que voltar uns 30 capítulos só pra saber em que pé estava a situação. Já tinha esquecido um monte de personagens... espero que esse não seja mais um desses livros enormes que enrolam sem necessidade e acabam com um final patético sem emoção....