Ficar ou correr? romance Capítulo 1277

No momento em que ele terminou sua frase, o escritório caiu em um silêncio constrangedor.

Adriano havia revelado sua carta na manga. Agora, todos sabiam da sua ambição de fazer um retorno usando o petróleo.

“Não”, respondi em tom sério. “A reputação de Adriano está arruinada, mas como saberemos se ele não conseguirá se reinventar e retornar? Se ele controlar o petróleo, isso será equivalente a ganhar o apoio de todos os países dentro do Meudari. Nesse caso, não conseguiremos lidar com as repercussões que ele poderá causar.”Não importa se eu morrer. Se minha morte garantir a segurança da minha família, então o risco vale a pena. Mesmo que, por sorte, eu conseguisse sobreviver, ainda assim não poderia suportar ver todos os outros caindo em uma situação tão perigosa.

Adriano ficou louco. Sendo assim, ele deveria ser preso por toda a vida, em vez de receber uma oportunidade de recuperação.

Luiz e Marcelo permaneceram em silêncio. Tudo o que fizeram foi franzir a testa e olhar para Pedro com desconfiança, esperando sua resposta.

Era óbvio que eles estavam considerando as exigências de Adriano, caso contrário, eu não teria ouvido falar disso. A família Machado estava preocupada apenas com a minha sobrevivência e não com os riscos envolvidos.

“Pedro”, dei a ele um olhar suplicante e balancei a cabeça seriamente. “Não podemos fazer isso.”

Com os lábios pressionados em silêncio, Pedro permaneceu impassível, fazendo-me perguntar se ele conseguiria ler o que estava nos meus olhos. Depois de um longo tempo, ele se virou e respondeu a Luiz:

“

Concordo com a Letti que ser controlado por alguém é ruim. A ganância de Adriano não tem limites. Mesmo que lhe demos o contrato, talvez ainda não recebamos o antídoto. Além disso, entrei em contato com os pesquisadores médicos mais avançados do mundo e investi grandes quantias para que analisassem a doença dela. Acredito que em breve teremos boas notícias.”

“Hã?”, fiquei surpresa. “Por que você não me contou isso antes?”

“Eu contei”, a expressão de Pedro continuou distante. “Eu te disse que você pode confiar em mim. E que não vai morrer sem a minha permissão.”

Fiquei atônita com o olhar dele. Era verdade que, desde que soube da minha doença terminal, eu estava sempre preocupada com a morte, apesar de dizer o contrário. Por isso, estava mentalmente preparada para isso a qualquer momento, porque sabia o quão cruel Adriano poderia ser.

Antes que eu pudesse responder, o tom de Pedro ficou mais grave.

“

Não me diga que você está considerando se sacrificar nobremente? Achando que sua morte nos daria alguma forma ridícula de 'estabilidade'?”

Ficando decepcionada, franzi a testa, sem ter o que responder. Ele não se importava se eu acreditasse nele ou não. Ele estava mais preocupado que eu inconscientemente quisesse deixá-lo através da morte.

“Hã? Ah… é, pode-se dizer que sim…”, apertei os lábios, sem querer explicar mais.

Alguns dias depois, Marcelo de repente nos pegou, eu e Eduarda, no shopping, dizendo querer nos levar a algum lugar.

Após dirigir por menos de cinco minutos, o carro entrou no estacionamento subterrâneo do arranha-céu mais glamoroso do centro da cidade.

Ao entrar no elevador, Eduarda perguntou curiosa:

“

Por que você está agindo de forma tão misteriosa? Para onde estamos indo?”

Girando uma chave no dedo, Marcelo sorriu com satisfação, mantendo-nos na expectativa.

Enquanto o rosto de Eduarda ficava vermelho de raiva, eu apenas tentei acalmá-la.Tim!