Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 294

Imagens das câmeras de segurança dentro e fora do condomínio? E ainda por cima, filmagens do hotel onde Vitória estava hospedada?

“Porra... Como diabos Leonardo conseguiu tudo isso?!”

— Contestamos as provas apresentadas. Mesmo que os vídeos retratem os fatos, foram obtidos de forma ilegal. — Argumentou um dos advogados de Gabriel, tentando manter a compostura.

Ele lançou um olhar de desprezo para Leonardo. Como advogado experiente, não acreditava que o outro lado desconhecesse uma regra tão básica.

Imagens ilegais não seriam aceitas em tribunal. E mais: eles ainda poderiam processar o outro lado por violação de privacidade.

— O que eu quero é apenas ajudar o juiz a enxergar os fatos. O adultério do autor é real. — Respondeu Leonardo, sorrindo com absoluta calma.

Foi aí que ele tirou mais uma carta da manga, dessa vez, provas legalmente obtidas: fotos tiradas por paparazzi.

— E devo agradecer à amante do autor. — Completou ele. — Aposto que ela nunca imaginou que, um dia, as fotos que mandou os fotógrafos tirarem virariam a prova final da relação entre os dois.

Leonardo olhou direto para Gabriel e continuou sorrindo.

Gabriel ficou completamente atônito.

“A amante contratou os paparazzi? Que diabos era aquilo?!”

Antes do julgamento, ele até tinha se preparado psicologicamente para o fato de que Vitória talvez o entregasse. Sabia que ela poderia fornecer provas do caso. Mas isso... Isso ele não esperava.

Quando viu as fotos específicas que Leonardo exibiu, Gabriel reconheceu os fotógrafos.

Eram os mesmos que haviam cercado o hotel onde Vitória estava hospedada, logo após ela voltar ao país. Ele lembrava bem. Estava lá, protegendo ela dos flashes.

Então, aqueles fotógrafos estavam ali por causa dela?

Não era a fama dele que tinha atraído a atenção da mídia... Vitória é que os havia contratado?

Naquele momento, Gabriel amassou os papéis que segurava com tanta força que os dedos ficaram brancos.

A raiva subia como um incêndio sem controle. Queria rasgar Vitória em mil pedaços.

Ela não só havia provocado Beatriz com aquelas fotos cheias de insinuação e marcas no pescoço, como também tinha chamado os paparazzi e forjado tudo.

Agora fazia sentido. Já tinha passado mais de um mês, e Vitória ainda não tinha resolvido o problema dos documentos dela. Nunca tinha perdido nada. Tinha escondido tudo de propósito.

Gabriel estava possesso.

Não havia mais nada que pudessem fazer.

Contrato pré-nupcial? Confere.

Laudo médico das agressões físicas com fratura? Confere.

Provas de traição? Mais do que suficientes.

No fim, o juiz proferiu a sentença: divórcio concedido.

A sessão havia começado pela manhã. Quando tudo terminou, Gabriel ainda estava sentado, como se sua mente não tivesse processado nada.

Olhou para o mordomo da família, depois para os documentos, e afundou no banco, completamente atordoado.

— Por quê... — Murmurou, sem conseguir acreditar. — Por que o vovô faria isso comigo? Por que alguém da minha própria família me apunhalaria desse jeito...

Então, como se despertasse de um transe, cerrou os punhos e gritou:

— Eu não aceito essa decisão! Vou recorrer!

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