Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 261

[Valeu, amigo! Essa é vitória garantida! Quando tudo der certo, te levo pra jantar.]

[Mano, você é rápido demais. Eu sabia que podia contar com você~]

Eduardo não respondeu ao amigo. Mandou apenas uma mensagem para a irmã, pedindo que voltasse para casa na semana seguinte e parasse de se aproveitar da Beatriz.

Do outro lado, Letícia viu a mensagem do irmão. Respondeu com raiva.

Mas, ao notar que havia também um recado da mãe, dizendo que, agora que o noivado com o Grupo Pereira havia sido cancelado, ela realmente não tinha mais motivo para continuar fora, teve que aceitar.

Foi contar para Beatriz.

— Vai lá. Seus pais devem estar preocupados com você. Volta quando quiser, tá sempre convidada. — Disse Beatriz com um sorriso.

Letícia ficou tocada e abraçou a amiga.

— Que tal você ir morar lá em casa comigo? Meus pais são tranquilos, não se importariam. — Sugeriu.

Beatriz apenas sorriu e balançou a cabeça.

— Um dia desses, com tempo, eu vou visitar os dois, sim.

Letícia não insistiu. Sabia que a amiga era extremamente correta e que, além disso, seu irmão estava em casa. Isso certamente tornava Beatriz ainda menos propensa a aceitar.

Como teria que voltar a morar com os pais, Letícia fez um pedido.

— Se o Gabriel aparecer de novo, me avisa na hora. Por favor. — Disse, séria.

Beatriz, percebendo a preocupação da amiga, respondeu com um sorriso calmo.

— Fiquei sabendo pelo mordomo da família Pereira que o Gabriel agora está sob vigilância dos seguranças. E a Vitória vai passar pelo menos duas semanas detida. Por enquanto, não há perigo.

O mordomo inclusive relatou situações concretas. Como na sexta-feira passada, quando Gabriel tentou se aproximar no fim do expediente. Provavelmente queria defender Vitória.

No fim, ele não conseguiu chegar até ela, mas transferiu cinco milhões para tentar apaziguar a situação.

Beatriz até achou que Gabriel tentaria aliviar a pena da irmã. Mas isso não aconteceu.

Devia ter sido por causa do Eduardo. Ele provavelmente bloqueou qualquer tentativa.

Beatriz suspirava ao pensar naquele homem de personalidade tão difícil.

Raiva era uma coisa... Mas ela também precisava reconhecer que tinha motivos para ser grata.

Precisava encontrar tempo para pensar em uma forma de agradecer.

Uma que não desse brecha para aquele homem deturpar tudo. Achando que ela estava tentando se aproximar, puxar conversa ou, pior ainda, se humilhar.

No fundo, todos pareciam ter o mesmo palpite: devia ser aquele presidente do Grupo Martins.

Ela mesma, em poucos segundos, também teve um palpite.

— Não me diga que é o Eduardo de novo. — Murmurou, desconfiada, num tom quase inaudível.

Querer discutir uma parceria com ela? Era mesmo a cara daquele homem desagradável.

Sabia perfeitamente que ela não passava de uma funcionária comum. Então, se ele estava fazendo isso, era só mais uma forma de zombar dela.

O rosto de Beatriz ficou sério na hora. Pensou em recusar. Mas, como se tratava de uma possível parceria para a empresa, teve que engolir o incômodo.

— Não é ele. — Respondeu Murilo.

Beatriz congelou por um segundo. Não era o Eduardo?

Então, quem pediria por ela especificamente?

— É seu ex-marido. Gabriel, presidente do Grupo Pereira. — Sussurrou Murilo, cobrindo parcialmente a boca com a mão.

O ex-marido de Beatriz não era uma figura qualquer. Se o nome de Gabriel vazasse ali dentro,

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