— Saiam da minha frente! Eu vou pra uma reunião de negócios! Se isso der errado, vocês vão arcar com a multa milionária? — Disse Gabriel, com agressividade nos olhos.
Os seguranças hesitaram. A desculpa parecia... Forçada. Reunião de negócios assim, às pressas? E sem o assistente avisar antes?
— Ainda tão me segurando?! Abram o caminho! — Gritou novamente.
Trocaram olhares rápidos e decidiram segui-lo. Se ele estivesse mentindo, pelo menos o manteriam sob controle.
— Tsc, tsc... Agora entendi por que você andava tão comportado ultimamente, tá sendo vigiado, né? — A voz de Eduardo soou zombeteira do outro lado da linha.
— Não se mete. — Rebateu Gabriel, frio. — A Beatriz se machucou?
No saguão da delegacia, Eduardo observava a silhueta da garota que já alcançava a porta de saída.
— Claro que sim. Imagina só: a sua querida namorada contratou três brutamontes pra sequestrá-la. Acha que sairia ilesa?
— A Vitória não é minha namorada! Nem me venha com essa nojeira! — Gabriel explodiu. — A Beatriz se feriu muito? Onde foi? Já levou ela ao hospital?
Eduardo captou a preocupação imediata na voz dele e respondeu com um tom vagamente preguiçoso:
— Isso não é da sua conta. Eu mesmo vou cuidar dela.
— Porra, Eduardo! Justo agora você quer me tirar do sério?! — Gabriel perdeu a paciência e esbravejou.
— Então transfere logo o dinheiro. Aí deixo minha irmã cuidar dela por você. — Respondeu Eduardo com um sorriso debochado.
Gabriel apertava os punhos com força, dividido entre mandar o dinheiro ou deixar o maldito do Eduardo se aproximar da Beatriz.
Mas é claro... Ele tinha uma solução melhor.
Não mandar dinheiro nenhum. Ele mesmo iria cuidar da Beatriz.
— Certo. Quando eu chegar aí na delegacia, pago tudo no local. — Disse ele, fingindo ceder.
Eduardo aceitou a proposta, e Gabriel já se aproximava do elevador.
Mas foi barrado.
— Sr. Gabriel, se não ouvimos errado, o senhor não ia pra uma reunião de negócios. Ia encontrar alguém. — Disse um dos seguranças, sem arredar o pé. — Nesse caso, não podemos permitir que saia da empresa.
Gabriel lançou a eles um olhar assassino. Ele tinha abaixado a voz de propósito, mas esses cães estavam perto demais e escutaram mesmo assim.
— Sinto muito, Sr. Gabriel. Estamos seguindo ordens do Sr. Henrique. Ele foi claro: o senhor não deve, em hipótese alguma, incomodar a Srta. Beatriz. — Respondeu um dos homens, sério.
Gabriel ainda tentou se soltar, mas era inútil. A preocupação e a tensão faziam seus dentes rangerem. Seus olhos estavam vermelhos.
Ele se sentia um inútil. No momento em que Beatriz mais precisava dele, ele não estava ao lado dela. Não podia oferecer nem conforto, nem proteção...
De repente, o celular tocou no bolso.
Gabriel tentou mover as mãos, querendo atender.
— Por favor, volte para a sua sala. — Disse o segurança, sem afrouxar a pressão.
Sem saída, ele assentiu com a cabeça, mas pediu para atender antes.
Um dos homens pegou o celular, atendeu a chamada e segurou o aparelho próximo ao ouvido de Gabriel.
Do outro lado, soou a voz de Eduardo:
— Sr. Gabriel, chegou ou não? Meu tempo é precioso, sabe?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle
Libera os capitulos!...
Desbloqueia os capitulos...
Estou amando...
Cadê a atualização dos capítulos?...
Nunca consegui ler um capítulo grátis no BueNovela e leio romances no aplicativo. Consigo no maximo desbloquear 2 capítulos por dia. E nem tem a opção de ver vídeos para desbloquear...
No BueNovela e no Goodnovel vc consegue ler 12 capítulos grátis por dia, apenas vendo 2 vídeos por capítulo. Não paguem aqui!...
Para pagar prefiro pagar ao BueNovela ou Goodnovel. Cara de pau de vcs cobrarem!...
Vão começar a cobrar agora pelos livros?...
Poxa, um dos melhores agora é pago...Que pena, irei ler em outras plataformas...