Faltam 30 dias para eu ir embora — Sr. Gabriel perdeu o controle romance Capítulo 205

Gabriel se aproximou da entrada do salão e perguntou ao segurança se alguém havia saído. O homem respondeu que não. Sem opções, ele voltou para dentro.

Começou então uma busca frenética, caminhando entre os convidados e ignorando completamente quem tentava puxar conversa. Seus olhos varriam o ambiente como um radar.

Depois de alguns minutos zanzando pelo salão, finalmente avistou aquele homem, rindo, conversando tranquilamente com um grupo de empresários.

Gabriel fechou o punho discretamente. Respirou fundo, tentando controlar o batimento acelerado do coração. Pegou uma taça de champanhe de um garçom que passava e se juntou ao grupo com naturalidade.

Eduardo percebeu sua chegada pelo canto do olho. Levou a taça aos lábios, degustando o champanhe com elegância.

Os empresários logo saudaram Gabriel, e um deles, o Sr. Caio, comentou com um sorriso:

— Sr. Eduardo e Sr. Gabriel são dois jovens brilhantes, entre os maiores talentos das novas gerações das famílias empresariais. E, pelo que sei, futuramente serão da mesma família, não é? Cunhado e genro, que bela combinação.

Eduardo respondeu com um sorriso simpático:

— O senhor me enaltece demais, Sr. Caio. Eu jamais ousaria dizer que estou à altura de me aliar à família Pereira.

Os outros empresários se entreolharam com interesse. Sr. Caio riu, respondendo:

— Ora, ora... O Grupo Martins e o Grupo Pereira são dois gigantes na Cidade A. Seria uma união de forças.

Então “se aliar” foi mesmo a forma dele se rebaixar com elegância? Mas, sei lá… aquilo soou meio irônico, não?

Eduardo virou-se levemente para Gabriel, com um sorriso afiado:

— Tudo depende do Sr. Gabriel, claro. Se houver disposição pra negociar, a união acontece.

Os empresários agora pareciam confusos. Não era uma união por casamento? Por que Eduardo falava de negócios?

— Estamos ainda discutindo o projeto. Se tudo correr bem, claro que a parceria sai. — Respondeu Gabriel, lançando um olhar de soslaio a Eduardo.

— Hm... Só temo que você favoreça o lado pessoal. Então eu prefiro me prevenir. — Murmurou Eduardo, com voz calma e provocadora.

Gabriel apertou os lábios.

Ele nem chegou a terminar a frase.

Gabriel o encarou com uma frieza cortante. O olhar carregado de sombra fez o ar ao redor parecer gelar.

— Quem falou de aliança, que vá tratar com essa pessoa. Mas não venha encher o saco na minha frente. — A voz dele saiu gélida e firme. — Eu já não fui claro antes? Eu NÃO estou divorciado.

A bronca caiu como uma bomba.

Ser repreendido assim, com esse tom, e ainda por alguém mais jovem... O Sr. Caio ficou com o rosto entre o pálido e o vermelho, visivelmente constrangido.

Os outros empresários, Sr. Diego e Sr. Marcelo, ficaram em silêncio imediato. Eram também homens de negócios, sim, mas seus grupos não tinham nem de perto o peso do Grupo Pereira. Sabiam que não tinham cacife pra bater de frente.

— Não fique irritado, Sr. Gabriel... O Sr. Caio realmente não sabia dos detalhes. — Disse Sr. Diego, tentando quebrar o gelo com um sorriso sem graça.

— É, sim, sim... A gente só tinha ouvido uns rumores e acabou se empolgando ao te ver por aqui. — Completou Sr. Marcelo, com uma expressão forçada de conciliação.

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