Eu mexi nas orelhas do coelho de pelúcia, "Nilton..."
Aquela voz extremamente rouca se fez ouvir: "Marlene, tudo por você e pela criança, não se preocupe, eu não vou me importar, espere um pouco mais, estou quase chegando! Aguente firme."
A voz de Janaína também ficou tensa: "Neste momento não importa quem faz o quê, o importante é salvar você e a criança."
Eu segurei firmemente o lençol, o suor e o líquido amniótico encharcavam a cama.
Dias atrás, ele ainda havia pedido ao médico para me avaliar, para ver se seria parto normal ou cesariana, ele disse que tinha preparado tudo para mim.
Afinal, os planos não conseguiam acompanhar a velocidade dos imprevistos, não esperava que acabaria dando à luz em um lugar assim.
Quando Henrique voltou, trouxe uma mulher idosa local. A mulher tinha a pele bem escura, suas mãos eram murchas e cheias de rugas.
Henrique me explicou: "Marlene, esta senhora tem muita experiência em partos, confie nela."
Eu finalmente soltei um suspiro de alívio, ainda bem.
"Está bem."
"Alguém está vindo, preciso ir, você precisa se manter firme."
Henrique colocou uma arma em minhas mãos, para que eu estivesse pronta para qualquer situação.
Eu estava apavorada e confusa, a mulher falava a língua local, que eu não entendia, mas conseguia adivinhar o que ela queria dizer.
Ela me pedia para fazer força.
Ela apontou para os dedos dela, provavelmente indicando que eu já estava com dilatação completa e precisava empurrar.
Apesar do medo do parto, ao pensar que em breve encontraria meu bebê, o instinto maternal me fez reunir toda a força.
Queridos bebês, o papai está chegando, por favor, saiam bem.
"Marlene, não tenha medo, estou aqui." A voz reconfortante de Nilton surgiu.
Janaína estava desesperada: "O que faremos? É uma gravidez de gêmeos, se o primeiro não sair, ambos podem morrer por falta de oxigênio! Precisamos de uma cesariana imediatamente!"
Não, não quero que morram.
Ao ouvir a palavra "morrer", comecei a tremer de medo, não queria que meus bebês morressem.
Eu disse engasgada: "Não, eles não podem morrer, eu vou conseguir dar à luz, vou conseguir."
"Marlene, ouça, para precaução, trouxe um médico, mas ainda levará alguns minutos para chegarmos à ilha, você precisa aguentar!"
Lágrimas escorreram pelo meu rosto, e eu assenti repetidamente, "Eu vou aguentar."
"Bang!" Um som ecoou do lado de fora da porta.
O pior aconteceu, os homens do velho louco chegaram.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...