Eu não dei mais atenção aos seus gritos e entrei direto no helicóptero.
Eu ainda tinha muitas coisas para fazer, muitas pessoas para amar, e não tinha tempo a perder com a pessoa da família Barbosa.
Se o corpo de Marlene ainda estivesse vivo, por consideração ao laço de sangue, eu teria que me importar com a pessoa da família Barbosa.
Afinal, mesmo Ne Zha precisou devolver carne e ossos aos pais para romper os laços de sangue, não é?
Mas, desculpa, as minhas cinzas já foram transformadas em sopa por elas, então qualquer dívida de gratidão já foi paga, certo?
A única pessoa que me preocupava era a Cátia.
Mas ela já tinha quase vinte e seis anos, não era mais a criança de cinco anos que eu podia cuidar a todo momento.
Como irmã, o que eu podia fazer era apoiar e compreender todas as suas escolhas. Se ela quisesse ficar com a família Barbosa para cuidar dos parentes, desde que estivesse saudável e segura, eu estaria tranquila.
O helicóptero decolou, e eu me afastava cada vez mais desse lugar conturbado.
Comparado à pessoa da família Barbosa, o que me preocupava mais eram Janaína e Evaristo.
Eles foram envolvidos em um desastre sem sentido, e eu me sentia muito culpada por isso.
Eu fui direto para o hospital.
Assim que cheguei, ouvi Janaína reclamando: "Isso não come, aquilo não come, ótimo, sua querida irmã chegou, ela fez a ração de cachorro que você tanto gosta de comer, é verdade, cachorro não consegue parar de comer fezes!"
Evaristo estava realmente em uma situação ruim, sentado em uma cadeira de rodas, com o braço engessado, muito mais do que apenas algumas costelas quebradas como Nilton havia dito.
Ele estava praticamente embrulhado como uma múmia.
Janaína empurrava sua cadeira de rodas, com uma expressão zangada no rosto: "Aqui não tem câmeras, eu poderia simplesmente soltar você e te jogar, te transformar em um vegetal, e depois a Daniela que venha trocar suas fraldas."
Ela fez uma expressão maliciosa: "Ela te ama tanto, provavelmente amaria até suas necessidades, não é?"
"Marlene..." - Eu rapidamente chamei, essa garota estava cada vez mais travessa.
Mas ao ouvir sua voz forte e saudável, eu pude relaxar, felizmente ela estava bem, senão eu nunca teria paz.
Achei que, depois dessa provação, o relacionamento entre os dois iria melhorar, mas pelo visto, me enganei.
Janaína me abraçou: "Você me assustou tanto, nesses dois dias eu não consegui comer nem dormir direito, com medo de que algo acontecesse com você."
Evaristo interrompeu atrás: "Você chama isso de não comer nem dormir? À noite, você ronca mais alto que um tigre, e ontem à noite você ainda pediu churrasco e cerveja, me fazendo levar bronca da enfermeira."
Janaína ficou vermelha e colocou as mãos na cintura: "Uma fada como eu não ronca!"
Evaristo riu friamente: "A fada eu não vi, mas o tigre estava lá, eu estava até com medo de que o zoológico viesse te pegar."
Esses dois só estavam brigando cada vez mais!
Eu rapidamente segurei a mão de Janaína e procurei um lugar tranquilo para conversar.
"Janaína, você está bem?"
"Não, naquele dia apenas desmaiei. Você acha que com meu porte físico eu estaria com algum problema? Não dê ouvidos ao que Evaristo diz. Eu estava muito triste, não consegui contato com você pelo telefone, passei o dia inteiro sem comer e à noite, de tanta fome, acabei pedindo um churrasco."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...