Antonio desceu as escadas com cuidado, apoiando-se no corrimão, enquanto os membros da família Barbosa estavam completamente confusos: "Sr. Monteiro, o que faz aqui?"
Lembrando que Marcelo sempre fora próximo dele, e considerando sua presença ali hoje, tudo se tornava claro.
"Foi você! Você matou meu filho e nos trouxe para cá à força."
Joaquim olhou para ele e depois para mim, dizendo: "Marlene, desde pequena sempre te tratamos bem. Mesmo que nos últimos anos tenhamos nos afastado, foi por sermos influenciados por outros, é compreensível. Você nos odeia tanto assim? A ponto de se aliar a estranhos para atacar o seu Nelson?"
Eu esperava que eles ficassem indignados com minha morte, mas agora parecia que minha morte não passava de uma piada.
Eles não ficaram felizes com minha ressurreição, mas preferiram culpar-me por tudo.
Acreditavam que eu escondi minha depressão e que eu mesma planejei a ruína da família Barbosa!
Minhas mãos se fecharam em punhos, e minha raiva aumentava. Como podem ser tão tolos?
Eles se recusavam a enfrentar seus erros passados e, subconscientemente, me viam como uma figura maligna, para que assim suas consciências se sentissem um pouco mais leves.
Nilton percebeu minha raiva e me puxou para perto, dizendo: "Marlene, não se preocupe, você ainda tem a mim. Não fique triste por causa de pessoas que não importam."
Embora a pequena Bia não compreendesse totalmente o que acontecia entre nós, ao ouvir as acusações da família Barbosa contra mim, ela se levantou em minha defesa.
"Papai, como pode pensar assim da irmã? Por que ela nos faria mal?"
"Se ela não estivesse de mãos dadas com César, como estaria aqui? Filha, você não sabe o quanto sofremos nessa jornada! Quantas noites não consegui dormir, sempre temendo que qualquer barulho fosse o meu fim."
Joaquim se recusou a admitir: "Essas são rixas de gerações passadas, como eu poderia saber?"
"Você pode não saber, mas meus avós, meus tios-avós, quatro vidas, vocês não apenas tiraram a vida da família Monteiro, mas também os levaram à falência, forçando-os a deixar suas terras e migrar. Enquanto isso, vocês aproveitavam as vantagens da época, subindo sobre os escombros da família Monteiro. Durante todos aqueles anos, a família Monteiro viveu com medo constante! Mesmo os poucos sobreviventes nunca conheceram um dia de felicidade. Vocês destruíram facilmente uma família, e agora têm a audácia de dizer que não sabiam? Pois bem, vou garantir que você saiba..."
Foi a primeira vez que vi a fúria no rosto de Antonio, quando ele levantou uma faca pronto para atacar o corpo de Joaquim.
A pequena Bia o abraçou por trás: "Bonitão, não os machuque."
A voz dela trouxe Antonio de volta à razão.
"Você não os convidou para o casamento?" - perguntou Cátia em voz baixa, com lágrimas nos olhos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...