Quando fiz essa solicitação, percebi claramente Otávio franzir a testa.
"O que foi, papai? Está com pena?"
"Não é pena, é que está muito frio do lado de fora..."
Impaciente, interrompi-o: "Frio? Então você também sabe o que é sentir frio? Não se esqueça do que fez quando eu tinha dez anos."
Naquele ano, Janaína foi convidada para passar o Ano Novo na sua pequena casa.
No entanto, ela acabou sendo incriminada por Renata, que quebrou seu vaso favorito, com Pâmela adicionando lenha à fogueira.
Normalmente, Otávio não ficaria tão furioso por causa de um vaso, mas Janaína era teimosa demais, recusando-se a tentar provar sua inocência, e apenas insistindo que não havia quebrado nada.
Com as duas provocando ao lado, ela acabou sendo punida a ajoelhar-se na chuva.
Se não fosse pela rápida chegada de Bianca, Deus sabia quanto tempo ela teria ficado no frio.
"Papai, você vive dizendo que minha mãe é a Sra. Rocha, mas permite que Renata faça o que bem entende. Se não a controlar e disciplinar, hoje ela quebra algo, amanhã pode ser algo pior. E se algo acontecer com mamãe... quem será o responsável?"
No início da gravidez da minha mãe, eu não queria que essa idiota soubesse que ela estava grávida.
Afinal, Pâmela, por trás dela, não era uma adversária simples. Quanto menos problemas, melhor. Então eu mudei de assunto sem entrar em detalhes.
"Você poupava Renata, mas fez sua filha de dez anos ajoelhar na chuva... Eu não sou uma filha que precisa tanto assim ser sua, eu..."
Bastou um toque de chantagem emocional para que Otávio ficasse encurralado.
"Sua irmã está certa, você tem sido incontrolável por todos esses anos. Está na hora de aprender uma lição e entender seu lugar. Aqui não é o seu território para agir como bem entender."
Renata, tentando conter as lágrimas, viu os seguranças começarem a recolher os cacos de vidro antes de ser levada para fora.
"Só de cortar seus recursos financeiros já a faz sofrer assim? Não se esqueça: se não fosse sua mãe sem vergonha drogando meu pai, você nem teria nascido. Você sempre foi uma bastarda, aproveitando-se do berço dos outros para viver como rica por tantos anos. Agora só estou te mandando de volta para onde pertence. Isso já é demais para você aguentar?"
"Janaína, você..."
Eu segurei seus cabelos com firmeza e murmurei friamente: "Sinta bem essa dor. Isso é só o começo!"
Renata estava com tanta dor que mal conseguia respirar. Até falar fazia com que sentisse uma dor lancinante nas mãos e joelhos.
E eu, olhando friamente para ela, atingi o ponto crucial: "Além disso, a pessoa que você deve culpar não sou eu. Não se esqueça de quem te mandou para a cadeia... Você sabe muito bem como Breno morreu."
Depois do meu lembrete, Renata finalmente se deu conta: "Foi a Mirella... Breno foi apenas um bode expiatório para ela!"
"Exato. A pessoa que você contratou para matar era ela. Breno morreu, e logo a polícia encontrou pistas. Quem você acha que armou tudo isso?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...