Quando eu disse aquilo, até minha mãe ficou assustada. Antes, Janaína era muito ingênua, tratava esses chamados "familiares" como se fossem seus superiores.
Mesmo insatisfeita, não ousava contrariá-los.
Eu, por outro lado, era diferente. Renasci. Quem ainda vai tolerar essa gente da família Coelho?
"Que absurdo é esse que você está dizendo?" - O avô estava claramente insatisfeito comigo, com uma expressão feroz em seu rosto. Seus olhos se fixaram em mim, parecendo um demônio.
Nilton, de forma indiferente, disse: "Meu casamento com Janaína foi decidido pela família Lopes e pela família Rocha. Não tem nada a ver com a família Coelho. Sr. Gustavo, você não está estendendo suas mãos demais?"
"Nilton, você deveria ao menos me chamar de avô! Não foi essa a educação que a família Lopes lhe deu?" - Gustavo, incrivelmente, tentou impor sua presença na frente de Nilton.
Nesse momento, Otávio entrou, segurando alguns doces que minha mãe gostava. Ele também aprendeu como agradar.
Assim que entrou, percebeu o clima pesado no ambiente.
Enquanto trocava os sapatos, perguntou: "Papai, o que está acontecendo aqui?"
Gustavo pareceu ficar mais cauteloso ao ver Otávio, suavizando sua expressão imediatamente: "Nada... Só estávamos ensinando um pouco de etiqueta e disciplina às crianças."
Embora Otávio fosse tecnicamente o genro da família Coelho, na realidade, era o principal financiador deles.
A família Coelho o tratava com extremo respeito e uma falsa cordialidade. Até Gustavo assumia uma postura mais submissa quando falava com ele.
O que eles não sabiam era da verdadeira importância da família Lopes para Otávio.
Ele, de fato, pertencia a uma das famílias mais poderosas do exterior, mas seu objetivo estratégico era estabelecer parcerias e expandir para o mercado interno, o que exigia uma aliança matrimonial com a família Lopes.
Otávio olhou friamente para Gustavo: "Quem você está tentando disciplinar?"
"Hoje em dia, os jovens são tão mal-educados. Não é à toa que aquele bastardo da família Lopes não sabe nem se comportar em público..."
"Bang!"
"O jantar está pronto. Vocês vieram de longe, vamos comer primeiro."
"Claro..."
Lidar com a família Coelho me fez perceber o verdadeiro significado de "parentes problemáticos."
Durante o jantar, os parentes da família Coelho mal se importaram com minha mãe, mesmo sabendo que ela estava grávida. Em vez disso, concentraram todos os esforços em agradar Nilton.
Como diz o velho ditado: "Olho no prato, coração na ganância."
Embora Nilton desprezasse aquele grupo, por respeito à minha mãe, ele não podia ser demasiado rude.
Ele aceitava os brindes com uma polidez formal, mantendo-se sempre distante. Eu, observando aquilo, tive vontade de experimentar um gole de vinho discretamente.
Mas, antes que eu pudesse tocar o copo, a mão firme de Nilton o cobriu: "A Janaína não é boa com bebidas. Eu bebo por ela."
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...