"Fica logo no térreo. Este aqui."
Entrei no quarto com Nilton, e os seguranças, após deixarem as malas, retiraram-se silenciosamente.
Ele fechou a porta, deixando um espaço para minha mãe e Otávio.
Nilton falou com uma voz suave: "Minhas pernas não estão nas melhores condições, só me resta pedir que você organize minhas roupas."
"Não tem problema, isso já faz parte das minhas responsabilidades."
Comecei a abrir as malas uma a uma. Ele realmente havia trazido muitas coisas, não era roupa para apenas dois ou três dias.
Estava claro que planejava ficar comigo por um bom tempo.
No quarto, restávamos apenas nós dois. Eu estava ajoelhada no chão, organizando suas roupas enquanto ele me atualizava sobre o trabalho:
"Você mencionou algo para Nelson? Nos últimos dias, ele tem se isolado em casa, recusando tratamento e até mesmo comida."
Se Nelson não tivesse começado a suspeitar, eu nunca teria revelado a questão da reencarnação. Eu não fui totalmente sincera com ele:
"Quem sabe? Ele já era um doente."
Nilton me olhou profundamente, com um olhar significativo: "É mesmo..."
Continuei pendurando suas roupas no armário, lado a lado com as minhas. Mesmo quando estava com Nelson, nunca compartilhamos um guarda-roupa.
Agora, o perfume masculino dele parecia se espalhar pelo meu espaço, um detalhe ao qual eu ainda não estava acostumada.
Comecei um assunto qualquer: "Como o papai está esses dias?"
"Ah, como sempre."
"E a Katy?"
"Pegou um resfriado. Como ficou muito tempo na rua, sua saúde não é das melhores. Está no pet shop tomando injeções, será melhor buscá-la daqui a alguns dias."
Eu me abaixei para pegar as calças dele para pendurar, quando de repente uma mão agarrou meu pulso.
Num giro, meu corpo foi puxado para seu abraço. Ele envolveu minha cintura e levantou meu queixo:
"Você até se preocupou com a Katy… e não vai perguntar como eu estou?"
Não terminei a frase, pois era apenas uma suposição minha.
Minha expressão surpresa pareceu agradá-lo, e sua linha da mandíbula ficou mais suave.
Ele sorriu levemente: "Quer que eu prove o quanto gosto de você?"
Provar? Como ele pretendia fazer isso?
Antes que pudesse reagir, senti seus lábios pressionando os meus. Nilton segurou minha cabeça, trazendo-me para mais perto, enquanto me beijava com intensidade.
Seu beijo era como uma tempestade furiosa: voraz e urgente, como se quisesse me consumir por inteiro.
"Janaína… você sente isso?"
Sentada em seu colo firme, senti o calor de seu corpo em um lugar específico, corando intensamente.
"Nilton… como você pode…"
Ele me apertou mais forte: "Esta noite… deixe-me provar o quanto eu gosto de você… pode ser?"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...