Ao ouvir essa notícia, minha primeira reação foi descrer.
Afinal, no meu coração, Glória ainda era aquela menina adorável e esforçada. Não foi o médico quem disse, naquele dia na mesa de cirurgia, que ela não corria risco de vida por ora?
Como ela poderia ter falecido?
Meu corpo desabou no chão, sem forças, tremendo descontroladamente.
Eu já passei pela experiência da morte, sabia como era o processo.
Quando aquela lâmina atravessou meu corpo, naquele instante, não senti dor alguma.
Olhei para baixo, estarrecida, e vi o sangue escorrendo devagar sobre meu vestido de noiva, com a ponta da faca ainda marcada pelo meu sangue brilhava com um reflexo gelado diante dos meus olhos.
Após uma breve hesitação, comecei a sentir a dor, seguida por um pavor avassalador.
Era o medo da morte desconhecida.
Não pude sequer investigar quem era o agressor, e só conseguia pensar em uma coisa: fugir, eu não queria morrer.
E Glória? Tão jovem... como teria enfrentado a morte?
Naquela hora, estava sozinha naquela cama fria de hospital, cercada por aparelhos, provavelmente apavorada.
Tapei meu rosto com as mãos, tomada pela tristeza, querendo chorar.
Embora meu coração já não batesse da mesma forma, todos os meus sentidos estavam inundados de dor.
Ergui-me do chão, cambaleando em direção ao Dario.
Nelson estava tão surpreso quanto eu, e sua voz trêmula exclamou: "Como ela pôde morrer? Eu conversei com o médico dela, a situação não era das melhores, mas ela não estava em risco imediato! Eu ordenei que fizessem tudo para salvá-la!"
Glória era a única testemunha ocular daquela noite, talvez ela já tivesse até identificado o rosto do assassino.
Mas agora, ela morreu nesse momento tão crucial.
Uma pista essencial foi eliminada dessa forma!
Mas o que me importava não era a pista, e sim a vida de Glória.
Nelson voltou ao quarto, tomou um banho e trocou de roupa.
Embora seus joelhos estivessem medicados no morro, não se recuperariam tão depressa.
Mancando, desceu as escadas e partiu direto para o hospital.
Ao chegar à porta do consultório do médico de Glória, além dos policiais, estavam ali os pais de Glória.
A Sra. Machado chorava copiosamente, exigindo explicações do hospital sobre o motivo de sua filha ter morrido tão repentinamente durante a noite.
Eu sabia que ela era uma mulher justa e que não estava ali por dinheiro. Queria sinceramente entender a causa da morte da filha.
Ricardo, que não entendia nada de medicina e era um parente distante de Glória, e também tinha uma ligação com o meu caso de desaparecimento, tinha todos os motivos para estar presente.
Passei ao lado da família Machado, que chorava desoladamente, e me aproximei do corpo coberto por um lençol branco.
"Glória…"
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Espelhos da Alma: As Duas Vidas de Marlene
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Ameeeeei esse livro!!! Muito obrigada pelas atualizações, sei que é um trabalho árduo. Obrigada mesmo!!🙏🏻🥰...
Nossa eu nunca mas leio livro dessa autora Ângela Martins aff...
Não vão mais atualizar...
Por favor, atualiza esse livro. Estou amando, gostaria de saber o final....
Gente KD os capítulos por favor continua....
Nossa colocar 10 capítulos e some aff cadê?...
Onde estão os capítulos. Pelo menos poderiam dar um final, para que não fiquemos iguais a bobos todos os dias ....
Cadê o restante do livro não pare por favor...
Por mim está ótimo até aqui, não precisa mais esticar o livro, inventar novos desafios...