Os seguranças de Jacó Domingos avançaram em massa, e os arruaceiros dispersaram como pássaros assustados, mas já era tarde. Cinco deles, sem exceções, foram capturados pelos seguranças de Jacó Domingos e levados de volta.
"Mande-os para a delegacia," disse Jacó Domingos com uma voz fria.
Ainda assustada, fui puxada para longe e Jacó Domingos me colocou no banco do passageiro.
"Você se assustou, não é?" A voz de Jacó Domingos era incomumente suave, enquanto ele pegava um lenço para limpar a sujeira do meu rosto, "Está tudo bem agora."
Eu fiquei olhando para Jacó Domingos, levando um tempo para me acalmar.
Lembrando o que tinha feito de errado e o perigo que quase enfrentei, dei uma risada envergonhada e perguntei: "Como você veio parar aqui?"
"Humph!" Ao ver que eu havia me acalmado, a suavidade anterior de Jacó Domingos sumiu: "Como eu vim parar aqui? Se eu não estivesse, você acha que conseguiria sair daqui hoje?"
"Eu..." Sabendo que estava errada, eu me calei.
"Por que você estava seguindo aquele homem?" Jacó Domingos repreendeu: "O que, é o seu novo namorado? Você está com medo de que ele seja mais um rico enganador, então queria investigá-lo primeiro?"
"Acabou indo direto para a toca dos ladrões, e nem percebeu que estava com um pé lá dentro?" Jacó Domingos estava irritado e sarcástico.
"Eu..." Pela primeira vez, senti dificuldade em levantar a cabeça, apenas conseguindo murmurar uma desculpa insignificante: "Ele não é meu namorado, é só um colega de trabalho."
O carro ficou em silêncio.
"Valentina Soares," a voz de Jacó Domingos carregava uma risada furiosa, "Quando você se encontra em apuros, por acaso nunca pensa em procurar a pessoa certa para pedir ajuda?"
Levantei a cabeça, confusa, olhando para Jacó Domingos: "O que você quer dizer?"
Jacó Domingos me passou uma pasta e deu partida no carro: "Não ter meio cérebro já é uma coisa, mas também não tem boca para pedir ajuda?"
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