"Você ainda questiona a mim?" Não esperava que as sobrancelhas de Jacó Domingos se franzissem ainda mais, seu olhar ligeiramente ressentido em minha direção: "Por que você não volta? Sua mãe também está muito preocupada com você."
Meu coração pulou, essa questão nem precisava de reflexão: "Eu não volto porque meu sobrenome não é Domingos, este lugar não é minha casa."
O interior do carro ficou em um silêncio mortal.
Quando chegamos à porta da escola, eu estava desafivelando o cinto de segurança, prestes a sair, quando Jacó Domingos de repente me chamou.
"Se você acha que o sobrenome é um problema, pode mudar para Valentina Domingos." A voz de Jacó Domingos era muito firme, sem nenhum indício de brincadeira.
Olhei para ele de volta, sem dizer uma palavra, peguei minhas coisas e saí.
Jacó Domingos realmente estava cada vez mais tolo.
É uma questão de sobrenome? Ele só enxerga a superfície dos problemas, a empresa vai acabar falindo um dia desses.
Reclamando de Jacó Domingos pelo caminho, empurrei a porta do dormitório.
"Valentina, você finalmente voltou." Assim que entrei, Viviane Lobato pulou em minha direção.
"O que foi, Viviane?" Tirei o casaco e o joguei na cama, então me joguei lá também.
O dia todo correndo para lá e para cá, eu estava tão cansada que não queria falar uma palavra sequer.
"Levanta." Viviane Lobato puxou minha gola, me arrancando da cama: "Levanta e me explique direito."
"Explicar o quê?" Eu olhava um pouco culpada para Viviane Lobato.
"Você! É! a herdeira da família Domingos?" Viviane Lobato perguntou pausadamente.
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