Adriano foi o primeiro a reagir, olhando para Nadia e Graziela antes de perguntar: "Como vocês duas vão voltar para casa?"
Nadia, enquanto colocava calmamente o casaco, respondeu calmamente: "Vamos de metrô."
"A essa hora? Provavelmente o metrô já parou de funcionar. Então, eu..." - Antes que ele pudesse terminar a frase, Olavo o interrompeu: "Eu levo as duas. Você leva Natália."
Adriano franziu levemente as sobrancelhas, mas logo em seguida assentiu levemente: "Tudo bem."
Natália, que ainda permanecia sentada, observou a troca de palavras entre os dois.
Primeiro, lançou um olhar para Adriano, depois para Olavo, e, por fim, soltou uma risada inesperada
Os dois homens, ambos com posturas altivas e altura similar, viraram-se simultaneamente em direção ao som.
Natália, então, apontou casualmente para fora da sala privativa: "Elas já foram embora faz tempo."
Interessante... Geralmente, as mulheres aproveitariam uma chance como essa para terem a companhia de dois dos homens mais destacados de Porto Celeste.
Mas Nadia era diferente. Enquanto os outros discutiam como organizá-la, ela já havia tomado sua própria decisão.
Olavo apressadamente vestiu seu casaco e saiu em busca de Nadia.
Finalmente, avistou-a não muito distante da entrada principal. Com suas longas pernas, logo a alcançou.
"Esperem dois minutos. Vou buscar o carro." - Sua voz estava ofegante, e ele olhou profundamente para Nadia e Graziela.
Graziela coçou a cabeça: "Que incômodo, Sr. Ramos."
Nadia lançou-lhe um breve olhar, mas permaneceu em silêncio.
Para Olavo, aquele silêncio parecia uma forma de concordância. Ele girou nos calcanhares, começando a caminhar em direção ao estacionamento.
Contudo, após apenas alguns passos, virou-se abruptamente, apenas para flagrar Nadia tentando atravessar a rua.
Ele correu até ela e agarrou seu braço: "Sua pequena trapaceira! Não vai fugir assim!"
"Me solte!" - Nadia protestou, tentando se desvencilhar.
Ela assistiu Olavo se aproximar passo a passo, invadindo sua boca como um conquistador.
Após cerca de cinco minutos, Nadia de repente voltou a si, resistindo com braços e pernas à dominação dele.
Contudo, o homem usou novamente sua vantagem de altura e força para suprimir sua resistência, dobrando sua perna direita sobre as dela e segurando seus braços com um único braço, transformando o que começara como um beijo gentil em um ataque feroz.
Quando ele finalmente retornou ao assento do motorista, Nadia se sentiu fraca, recostando-se no banco, com sua mente tão sufocada quanto se estivesse sem oxigênio.
O carro foi ligado, mas logo ouviram a voz de Natália do lado de fora da janela: "Olavo? Vocês ainda não foram?"
A voz de Olavo soava rouca quando respondeu: "Sim, estamos indo agora."
Com isso, ele deu a partida no carro.
Natália, encostada na janela do motorista, perguntou em voz baixa: "A Nadia está bem? Ela dormiu?"
"Sim, ela está muito cansada por causa do trabalho destes últimos dias." - Olavo respondeu prontamente, sem hesitar.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Encontros do Destino Após Longo Adeus
Estou adorando muito bom a história posta mais por favor...