Ela Foge, Ele Persegue—Sem Fuga! romance Capítulo 481

Esse grito deixou mãe e filha apavoradas.

Sofi acabou se engasgando com a sopa naquele instante.

Tossindo sem parar, Lorena rapidamente largou o garfo, tentando dar tapinhas nas costas da menina.

Vendo que ela estava com dificuldades, Dona Zara prontamente veio ajudar, batendo levemente nas costas de Sofi.

Lorena também pensava nas palavras de Rubens há pouco.

Esse homem, pelo visto, ficou a noite toda esperando para fazer isso?

Ela não deu atenção, continuou a limpar as lágrimas da menina com um lenço de papel.

A menina, tossindo tanto que estava com os olhos cheios de lágrimas, parecia extremamente triste!

Quando finalmente se acalmou, disse: "Tio, eu estava tão nervosa que acabei falando errado..."

Rubens, que geralmente era muito carinhoso com a menina, ouviu a desculpa dela e apenas resmungou friamente, "Você realmente acha que pode me enganar? Sofi, você sabe que crianças não devem mentir?"

Sofi, sentindo-se repreendida, mordeu o lábio, sem ousar falar mais nada.

Vendo sua filha assustada dessa maneira, Lorena ficou um pouco insatisfeita com Rubens e disse friamente: "Se você tem algo a dizer, diga para mim, não precisa falar assim com a Sofi!

Tudo o que ela diz e faz, ela aprendeu comigo!"

Ole, percebendo a tensão no ar, também tentou intervir, "Pai, você não poderia esperar até terminarmos de comer para discutir isso?"

Pela voz, dava para perceber que ele também estava um pouco irritado.

O pai fez a irmã se engasgar, e agora ainda falava assim com ela!

Rubens, que ficou a noite toda sem receber nenhuma explicação de Lorena, já estava com raiva.

Principalmente ao perceber que Lorena não tinha intenção alguma de conversar com ele, o que fez sua raiva aumentar ainda mais.

Agora, vendo que até seu filho estava chateado, Rubens sentiu como se tivesse sido traído.

Depois de um momento, Lorena finalmente encontrou coragem, olhou para ele e disse firme: "Mesmo que as crianças sejam minhas, e daí? Sofi e Ole são meus tesouros inestimáveis! Antes... não havia necessidade de te contar!!"

Rubens estava apenas esperando que ela admitisse.

Mas ao ouvir suas palavras, ele ficou ainda mais enfurecido.

A raiva preenchia seu peito e, apesar de querer explodir, ele se conteve por causa das crianças por perto.

Com a veia da testa pulsando, Rubens largou o garfo, levantou-se abruptamente e agarrou o pulso de Lorena, "Venha comigo!"

"O que você está fazendo?"

Lorena foi arrastada aos tropeços, sem conseguir resistir, sendo levada ao escritório.

Assim que entraram, ele trancou a porta.

Sua voz estava cheia de uma raiva incontida, "Lorena, como assim 'não tinha necessidade de me contar'? Ela é minha filha, eu tenho o direito de saber que ela existe!"

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