Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 76

Ângela Alves murmurou para si mesma, sentindo como se houvesse dois focos de luz verde sobre sua cabeça, oscilando e provocando uma dor incômoda em seus olhos.

"Ele é o chefe da nossa empresa e também é o irmão mais novo do Elton."

"Ah?" - Enzo Alves arregalou os olhos, olhou para Felipe ao longe e depois para Elton: "Elton, você não se parece muito com seu irmão."

Elton deu de ombros: "Somos meio-irmãos."

"Oh." - Enzo coçou a cabeça, sentindo que talvez eles não tivessem um bom relacionamento.

Ângela Alves beliscou um pedaço de bolo, e seus olhos furtivamente lançaram mais um olhar para Felipe. Justo quando ela fez isso, ele se virou, e seus olhares se entrelaçaram no ar, faiscando.

Ela se assustou e rapidamente abaixou a cabeça, fingindo tomar um suco enquanto seu coração disparava.

Fofocar é um risco, e assistir de camarote requer cautela.

Felipe franzia a testa, intrigado. Aquela mulher estava assistindo a uma cena? Parecia tão tranquila, uma calma que o irritava.

Helena ofereceu-lhe uma fruta: "Felipe, quer uva?"

Tina lançou-lhe um olhar de desdém e rapidamente descascou uma lichia, estendendo-a para ele: "Felipe não gosta de uvas, ele prefere lichias."

Naquele momento, Felipe só queria um pouco de paz.

Ele se levantou: "Tenho uma reunião mais tarde, vou andando."

"Então eu vou com você." - Helena apressadamente pegou sua bolsa.

"Eu também vou." - Tina disse, temendo ser deixada para trás.

Infelizmente, Felipe saiu apenas com Helena, deixando Tina sozinha no vento frio, com o coração gelado.

Ângela Alves sentiu uma profunda simpatia.

Ah, não vale a pena insistir em algo que não é doce. Por que ela precisa se apegar a Felipe dessa maneira?

À noite, quando voltou para seu apartamento, as roupas feitas sob medida haviam chegado, enchendo um armário inteiro.

As peças eram inteligentemente desenhadas para esconder a gravidez.

Após o banho, ela experimentou cada uma delas e todas se ajustavam perfeitamente.

Como Felipe sabia o tamanho dela?

De repente, ela se lembrou de quando ele a viu nua no banheiro e de quando ele a tocou no avião, e suas bochechas ficaram vermelhas instantaneamente.

Ângela se sentiu impotente, vivendo sob o teto de alguém.

Sua dignidade estava constantemente sendo esmagada sob os pés desse tirano.

"Então faça como quiser, estou cansada e vou dormir."

Ela se virou e foi para o quarto, incapaz de enfrentá-lo, mas podendo ao menos evitá-lo, certo?

Queria trabalhar um pouco em seus designs, mas sua mente estava agitada e não conseguia se acalmar, atenta a qualquer barulho do lado de fora.

O silêncio da sala indicava que ele provavelmente tinha ido para o quarto.

Ela esperou um momento antes de sair para beber água.

Mas ao chegar à sala, lá estava ele saindo do banheiro.

Apenas com uma toalha em volta da cintura, os músculos do torso expostos diante dela.

Seus olhos, como se magnetizados, não conseguiam se desviar.

Ela sempre soube que ele tinha um corpo perfeito e, ao vê-lo assim, confirmou-se: era de tirar o fôlego.

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