Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 747

"Estou feliz agora, e com certeza não serei eu a última a chorar."

Deise disse isso, lançando a Felipe um sorriso encantador, repleto de coqueteria. Felipe acariciou sua cabeça, olhando-a com imenso carinho.

Leila, por sua vez, desejou poder lançar lhe um olhar tão afiado quanto uma flecha, atingindo seu coração diretamente.

Ela partiu, rangendo os dentes. Quando o veneno passasse, poderia se concentrar em lidar com aquela desavergonhada.

Naquela noite, acontecia a festa à fantasia no cruzeiro, evento que Galeno e Ramalho adoravam.

Ramalho, claro, estava vestido como o Zorro, enquanto Galeno fantasiou-se de Homem-Aranha e Barbara de Lira, a deusa das águas celestiais.

Ângela encarnou uma Hera Venenosa, decidindo experimentar o papel de vilã.

Com uma peruca vermelha e um vestido verde longo, ela estava sedutora e selvagem, uma visão que mexia com os sentidos.

Elton não conseguia tirar os olhos dela, "Não importa onde estejas, tu brilhas mais do que qualquer um."

Ângela sorriu. Afinal, chamasse atenção ou mantivesse discrição, sempre seria um espinho no olho de alguém, então por que não se libertar?

"Zorro chegou!" Ramalho entrou animado no salão da festa.

Galeno e Barbara o seguiram.

Galeno até fez uma arma secreta para si mesmo. Felipe e Deise foram os últimos a chegar. Assim que entrou, Felipe fixou seu olhar em Ângela.

Ela estava tão linda que ele mal podia se conter, querendo levá-la consigo para uma batalha de trezentos rounds.

Leila e Jéssica não compareceram à festa. Com todos se divertindo, era a oportunidade perfeita para resgatar Tomás.

Os seguranças estavam patrulhando do lado de fora, e apenas uma pessoa ficou no escritório.

Jéssica entrou e começou a conversar com o segurança, distraindo-o com gestos sedutores. No auge da "intimidade", Leila aproveitou para furtar as chaves da cela.

A ação foi mais fácil do que imaginavam. Afinal, estavam em alto-mar, e mesmo se Tomás fugisse, ele não teria para onde voar, então a segurança não era tão rígida.

Quando Jéssica saiu da sala do segurança, entregou a chave para Leila e foi para a festa, enquanto Leila foi para o salão, para ter um álibi. Na cela do andar inferior do cruzeiro, Tomás se sentia miserável, pensando em como escapar. Quando a porta se abriu, seus olhos brilharam.

Ramalho estremeceu, pressentindo algo ruim.

"Que presente?"

"Você vai saber em breve."

Ramalho correu para encontrar Felipe, "Primo, Zito quer me dar um presente, ele... os presentes que ele dá costumam ser... muito assustadores." Um brilho frio passou pelos olhos de Felipe, que estava prestes a instruir os seguranças a reforçar a vigilância.

Então, do centro do salão, veio um uivo selvagem.

Um "lobisomem" tinha enlouquecido!

Ele se movia sobre os quatro membros, rosnando para a multidão e agindo como se estivesse possuído, emitindo uivos ocasionais.

Um homem vestido como um anão achou que era uma atuação e comentou rindo, "Cara, você está muito convincente."

O lobisomem rosnou baixo, pulou sobre ele e o derrubou no chão, mordendo sua orelha. Ele gritou de dor, enquanto o sangue jorrava.

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