Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 743

Ramalho sentia muita ponta de inveja de Galeno, que tinha tantas pessoas mimado e amado por todos.

Ele nunca soubera o que era ser mimado dessa forma; seu pai e sua mãe sempre foram rigorosos com ele e seus irmãos, que jamais ousaram fazer manha.

Mas agora, Anjo também o mimava, e seu primo o protegia; ele podia finalmente relaxar e ser o bebezão da família.

"Anjo," ele encolheu o pescoço, se aconchegando instintivamente ao lado de Ângela, que entendeu seu gesto e ergueu o braço para abraçá-lo pelos ombros. "Ramalho, não tenha medo, todos nós confiamos em você. Daqui a pouco, o Elton vai levar vocês para se divertirem um pouco no convés."

"Sim," ele disse, imediatamente mais feliz agora que tinha quem o protegesse e amasse.

Íris estava sem palavras; ela era sua mãe, ele não deveria ter ido até ela para reclamar?

"Estou confusa sobre quem fala a verdade e quem mente. Felipe, espero que você possa encontrar o verdadeiro culpado logo, para que a verdade venha à tona."

Felipe tomou um gole de leite, com uma expressão séria. "Tia, tenha cuidado. Pode ser que haja traidores entre as pessoas próximas a você. Como diz o ditado, 'não há espaço para dois tigres na mesma montanha'; até mesmo a família pode se voltar uns contra os outros por poder e ganância."

Ângela concordou: "Isso é normal. Quando se trata de poder, as pessoas esquecem dos laços familiares, e quem não quer tomar o lugar do outro?"

Um nervo tremeu na cabeça de Íris, mas seu rosto permaneceu calmo como a brisa. "Os jovens de hoje são impacientes, diferente da nossa geração, que era mais ponderada."

Felipe lhe serviu uma tigela de mingau. "O mais importante agora é cuidar de sua saúde e não se sobrecarregar. As questões da empresa poderiam ser gerenciadas pela sua prima, e eu poderia ensiná-la se necessário."

Íris sorriu. "Estou pensando em me aposentar, mas Yadira é tão ingênua e facilmente enganada. Seria melhor deixar os negócios para os homens. Se Ramalho fosse um pouco mais responsável, eu poderia descansar tranquila passando a empresa para ele."

Ao ouvir isso, Ramalho balançava as mãos e a cabeça. "Tia, por favor, não... não me peça isso. Sou só uma criança, não sei como... como gerenciar uma empresa. Gosto de brincar e pretendo ficar em Cidade Mar, não voltarei para Cidade Estrela."

Ele só queria brincar.

Íris ficava desarrumada com o vento, não se podia contar com esse inútil..

Os três "pequenos" trocaram-se e vestiram seus trajes de banho.

Galeno escolheu uma boia em forma de avião, Ramalho optou por um tanque, e Barbara escolheu um belo cisne.

Chegando ao topo do escorregador, desceram pela rampa, caindo na água e espirrando para todos os lados.

"Uhuu!"

Quando se cansaram e desembarcarem, Ângela trouxe um prato de frutas e sentaram juntos no sofá circular para saborear.

Ângela entregou um pedaço de pitaya ao filho. "Galeno, tente lembrar como era aquele homem para a mamãe desenhá-lo."

Galeno coçou a cabeça. "Mamãe, eu não me lembro muito bem."

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