Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 741

Íris manteve-se serena, sem deixar transparecer qualquer indício de anormalidade. "Já que ele é meu assistente, deixe-me interrogá-lo pessoalmente. Para ser honesta, ele está comigo há tantos anos que não consigo acreditar que ele seja esse tipo de pessoa."

Felipe não se opôs e chamou Kevin, levando-a até a cela temporária.

Ao ver Íris, Tomás apressou-se em dizer: "Chefe, por favor, me tira daqui, eu fui injustiçado, eu não hipnotizei o Senhor Ramalho, alguém me hipnotizou."

Íris já havia percebido há muito tempo que ele não era normal, mesmo que ele tivesse a coragem de um urso e a audácia de um leopardo, ele não ousaria agredi-la.

Ela era uma pessoa muito cautelosa e preocupada que a conversa pudesse ser interceptada, então agiu com discrição.

Seus dedos tamborilavam levemente na mesa, um código Morse, alertando Tomás para ter cuidado com as palavras e o risco de serem espionados.

"Você quer dizer que alguém hipnotizou você e o Senhor Ramalho?"

"Sim, alguém nos hipnotizou e implantou memórias no Senhor Ramalho, fazendo-o acreditar que fui eu quem o hipnotizou. O hipnotizador tem a capacidade de causar confusão de memória, e o Senhor Ramalho, que já não estava muito lúcido, ficou ainda mais suscetível a desvios."

Tomás, enquanto falava, sinalizava secretamente com os dedos: a pessoa que eu queria hipnotizar era Ângela, como eu poderia hipnotizar o Senhor Ramalho? Há alguém se aproveitando da situação.

Não se atreveu a admitir ter hipnotizado Ramalho, pois isso não era uma ordem de Íris.

Um brilho frio passou pelos olhos de Íris.

"Pense bem, quem foi que te hipnotizou?"

Seus dedos batiam secretamente na mesa: Foi alguém de Felipe?

Tomás balançou a cabeça. "Não sei, não consigo me lembrar, havia muita gente no navio."

"Houve algum incidente incomum?"

"Não, só que fui ao banheiro durante a festa e encontrei um garoto, provavelmente o filho de Ângela, brincando com um ioiô. Mas uma criança de quatro anos, como poderia saber hipnotizar?"

"Eu adoro sanduíche."

"Eu também." Galeno sorriu de canto.

Íris lançou um olhar para Ramalho e disse devagar: "Eu conversei com Tomás, ele também é uma vítima, foi hipnotizado. Não foi ele quem hipnotizou Ramalho, há outra pessoa por trás disso. Tomás começou a trabalhar comigo assim que se formou na universidade, nunca ouvi falar que ele soubesse hipnotizar, com certeza foi incriminado."

Ramalho torceu a boca, "Foi ele quem me hipnotizou, ele é um hipnotizador."

Íris respondeu: "Sua memória foi alterada por alguém que te hipnotizou, fazendo você pensar que foi ele, mas na verdade foi outra pessoa."

Ramalho inchou as bochechas, "Tia, você não está tentando... proteger Tomás, será que foi você que... mandou ele me hipnotizar?"

Um bando de corvos negros passou voando diante dos olhos de Íris. "Que bobagem é essa que você está falando, meu querido sobrinho, como eu poderia te machucar?"

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