Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 725

Ela soluçou, o coração apertado pela angústia.

Se ela estivesse prestes a morrer, com certeza levaria Leila para o inferno primeiro, mesmo que isso significasse tirar duas vidas em uma só. Ela não tinha disposição para sentir pena do filho dela; o que importava se era inocente?

Acaso seu próprio filho não era inocente?

"Se eu morrer, você tem que proteger o Nilo e o Galeno por mim, senão vou virar uma assombração e te atormentar todos os dias."

O coração de Felipe doía como se estivesse sendo picado por agulhas: "Besteira, não fale assim. Você não vai morrer. Você vai viver até os cem anos comigo."

Ela fungou: "A vida e a morte estão nas mãos do destino, a riqueza é decidida pelo céu. O que posso fazer é levar alguns inimigos comigo. Se a fagocitose parar, por favor me avise com antecedência para eu me preparar, para não morrer de repente sem ter tempo de me despedir."

Se a fagocitose acabasse, se ela tivesse que morrer, ela mataria Leila primeiro, depois Íris. Ela tinha que levar seus inimigos com ela.

O veneno preparado por Ramalho ainda estava armazenado; se ela adicionasse outro tipo, o inimigo certamente não teria como escapar.

Era melhor cometer um erro e matar uma centena do que deixar escapar um só.

Afinal de contas, se ela estava prestes a morrer, por que se preocupar? Se ela pudesse eliminar um inimigo para seu filho, que assim fosse.

Até um coelho encurralado morderia, quanto mais um ser humano.

Quando uma pessoa é levada ao limite, ela é capaz de qualquer coisa.

Felipe a abraçou com força: "Eu prometo qualquer coisa, mas, por favor, não diga mais nenhuma dessas bobagens."

Ele abaixou a cabeça e a beijou; eles se entrelaçaram em um abraço apaixonado e desesperado.

Depois de um longo tempo, Ângela foi até a janela, abriu-a e olhou para o céu, onde a lua estava brilhando: "Temos que encontrar Zito. Não acredito que ele queira se esconder atrás do Ramalho para sempre, sendo sua sombra."

Os olhos escuros de Felipe brilharam com uma luz cortante: "Ele certamente não está feliz. Se ele continuar se escondendo nas sombras, evitando a luz, é muito provável que tenha alguma doença grave ou que não tenha o sangue da família Martins. Caso contrário, a tiazinha poderia facilmente colocá-lo no lugar do Ramalho, em vez de gastar tanto esforço com ele."

Galeno iniciou uma chamada de vídeo com Ramalho e compartilhou a análise com ele.

"Tio, achamos que Zito deve estar lhe seguindo secretamente. Ele é como um irmão que vive à sua sombra, e temos que encontrar uma maneira de desmascará-lo."

Ramalho passou a mão pelo queixo: "Que tal saímos para nos divertir amanhã e ver se ele nos segue?"

"Boa ideia" - concordou Galeno, e os três elaboraram um plano juntos.

Nilo tirou sua invenção de alta tecnologia do armário - um broche Tigrezinho e um fone de ouvido invisível.

Quando estava em casa, além de estudar, seu passatempo favorito era criar robôs com inteligência artificial e dispositivos de alta tecnologia.

O broche do Tigrezinho era uma microcâmera para vigilância em tempo real.

O fone de ouvido invisível, colocado no ouvido, facilitava a comunicação a qualquer momento.

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