Destino Cruzado, Não Soltar! romance Capítulo 717

Ramalho soltou a mão dela com um gesto brusco e gritou: "Galeno!"

Galeno desceu correndo as escadas com um barulho de passos apressados.

"Tio, você já terminou de conversar com a tia Íris? A gente pode ir brincar agora?"

Íris tremeu intensamente, surpresa por perceber que a criança também estava ali.

Será que ela tinha escutado tudo?

No entanto, ele era apenas um garotinho de três anos, inocente e provavelmente não entendia nada.

"Galeno, cadê a sua mãe?"

"Ela está trabalhando no escritório." - Galeno respondeu com sua voz infantil: "Vou jogar Banco Imobiliário com o tio lá em cima, tchau, tia Íris".

Ele acenou para Íris e puxou Ramalho para as escadas.

Íris, sem escolha, decidiu ir embora.

Depois que ela saiu, Galeno cruzou os braços e assumiu uma expressão séria, como um adulto em miniatura.

"Que diabo, tio, a tia deve ter sido comprada por aquela amante ruim, a Leila."

"Eu sei, a titia sempre aperta os lábios e estreita os olhos quando mente." - Ramalho comentou.

"Nossa!" - exclamou Galeno, batendo palmas e olhando para o tio com admiração: "Tio, você é incrível, entende até microexpressões!".

Ele também queria aprender.

Ramalho coçou a cabeça e deu uma risada maliciosa.

Isso era coisa de mestres da psicologia.

Ângela saiu da sala, depois de ter ouvido a conversa de Íris.

Ela provavelmente suspeitava que o remédio havia sido feito por Ramalho e, por isso, veio sondá-lo em busca do antídoto.

Parecia que Leila era a peça que ela havia colocado ao lado de Felipe.

...

Depois de tomar o antídoto, as erupções de Leila desapareceram.

Mas as bolhas que estouraram começaram a infeccionar, e demoraria um bom tempo para curar. Não se sabia se ficariam cicatrizes.

Se não melhorasse, ela ficaria desfigurada.

O ódio dentro dela fluía como um rio caudaloso, incessante, com vontade de esfolar Ângela, tirar seus tendões, drenar seu sangue e depois espalhar suas cinzas ao vento.

"Jessica, quando o chefe vai me dar o antídoto?"

Assim que o veneno saísse de seu corpo, ela desfiguraria Ângela com ácido sulfúrico e acabaria com ela de uma vez.

Jessica suspirou: "Desta vez, você agiu por conta própria, e isso irritou o chefe. Se não fosse por sua impulsividade, Ângela não teria se vingado. Marcelo fez uma reclamação séria contra nós na frente do chefe, e eu também fui prejudicado por sua causa. O chefe decretou que, de agora em diante, tudo o que fizermos deve ter a aprovação do Marcelo."

Leila ficou furiosa: "Aquele desgraçado do Marcelo, por querer me controlar com magia negra, eu já não contei ao chefe? Por que ele ainda quer que nos submetemos a ele?"

Jessica murmurou baixinho: "Marcelo negou tudo e, sem provas concretas, como o chefe poderia acreditar em você?"

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